Nossa imaginação
sempre trabalha para nós...
Basta sabermos
aproveitá-la...
Osculos e amplexos,
Marcia
*****l
Uma exata e iniludível
verdade, diz que com plena e total certeza, nossa vida é movida e motivada pela
imaginação. Desde crianças, sempre nos deixamos levar pelo imaginário,
fazendo viagens inacreditáveis, vivendo aventuras incríveis. Quem entre
nós nunca se viu na pele dos heróis de nossa infância? Não fechou os
olhos, e viu-se em meio à floresta africana, como êmulo do Tarzan? Ou em
fantásticas aventuras espaciais como “dublê” de Flash Gordon? Ou então
vivendo incríveis romances com artistas de preferência? (a minha favorita foi
Arlene Dahl... e cada qual que eleja a sua ou o seu artista que foi dona (o) de
seus sonhos infantis ou juvenis).
Depois, sempre nos guiamos
pela imaginação, que sempre nos faz criar situações que desejamos sejam reais.
E, nessa impossibilidade, apelamos para a imaginação, pois não custa sonhar.
É fácil entender que
nossa imaginação pode nos levar a qualquer parte, quando e como quisermos, apenas
movimentando nossa mente, que tem plena e total capacidade de criar situações,
de nos fazer levitar e voar, levando-nos para onde desejamos ir. Nossa mente
também comanda nossos sentimentos, que é algo que devemos saber bem controlar,
e não permitir que ninguém possa faze-lo, pois eles são nossos, algo como
propriedade exclusiva, eles comandam nossa vida,portanto devemos saber
controlá-los.
Assim, parece que o ideal
é deixar a emoção nos levar, o barquinho vida que nos leve, enfunando as
velas com a brisa, até onde nossa imaginação nos levar...
Realmente crianças, a
imaginação por vezes nos faz enveredar por caminhos perigosos, meio fora
da realidade, ou então nos conduz para grandes realizações, cumprindo as
metas imaginadas e aneladas, e assim, tudo aquilo que fazemos, deve primeiro
ser imaginado, depois, “visualizado”, e então executado. Se obteremos
resultados práticos ou não, tudo depende de como nosso imaginativo se enquadra
na realidade. Por vezes são tão fora de um contexto prático, que se
tornam inexequíveis.
São resultados
imaginados, que poderão ser apenas irreais, porém, se transformados em
realidade, poderão ter péssimas consequencias se forem mal executados ou mal
planejados. Então sempre será necessário “puxar” nossos sonhos do
espaço, para a terra, estudando-os bem, pois “na prática, a teoria sempre é
outra...”
Precisamos saber se são
sonhos apenas, ou sonhos efetivos. Pois se efetivados, são sonhos que
poderão nos trazer felicidade, ou que poderão transformar-se em pesadelo,
dependendo de como soubermos trabalhar nossa imaginação. E é exatamente
nisso que está o gosto da vida, em sua imponderabilidade, no uso que
soubermos dar ao nosso livre arbítrio.
É muito válido seguir
nossos impulsos, nossos sonhos, entregarmo-nos ao imaginário, mas sempre
deveremos ter os pés no chão, para que ele não nos falte caso nossa imaginação
tenha sido fértil demais.
Já em questões de amor,
nem sempre se pode usar apenas o bom senso e o sentido real da vida, eis que a imaginação
e a fantasia sempre acabam dominando, tornando os amores mais reais, à medida
que a irrealidade nos leva a incríveis devaneios.
Na realidade,
podemos dizer que um amor vivido com muito bom senso, dentro dos chamados
limites reais, será um “amorno”, faltando-lhe o calor que vem através da
imaginação, daquilo que idealizamos, do imponderável que existe no amor, e
assim, podendo transportar o imaginário para o real, teremos um amor muito bem
vivido. Contudo, se bloquearmos a imaginação, vivendo apenas no real, poderemos
ter então o “amorno”...
Para citar um bom exemplo
de imaginação, estou imaginando agora um lindo por do sol, onde, juntos,
poderemos agradecer ao Amigão por termos tido UM
LINDO DIA, que certamente, imaginamos repeti-lo amanhã.
Marcial Salaverry
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