FASCINANTE

30/01/2013

A Rotina Pode Vencer O Amor

A passagem do tempo, a monotonia de uma rotina,
por vezes podem ser fatais ao amor,
que poderá ter seu prazo de validade diminuido...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Uma realidade inquestionável, é a certeza de que um relacionamento para ter vida longa exige uma grande adaptação entre os parceiros, sendo imprescindível uma mútua aceitação entre ambos, com suas virtudes e defeitos, e assim, sempre será necessário haver um bom entendimento entre ambos, para que eventuais arestas sejam aparadas, e isso se consegue com um diálogo sempre franco e honesto entre ambos, para que possa ser formada uma parceria perfeita, ou pelo menos quase, e isso se consegue quando se consegue desenvolver uma sólida e gostosa amizade entre os parceiros.

Existem contudo diversos pontos de desgaste, que se não forem corrigidos a tempo, poderão ir minando os alicerces dessa união. São pequenas coisas que acabam crescendo. Pequenos desentendimentos que, se não forem observados a tempo, provocam o fim de algo que poderia ser bonito, tais como se houver brigas constantes, seja provocadas por ciúme, ou por desejos insatisfeitos, é algo que pode começar uma operação desmonte, pois nessas discussões geralmente diz-se algo que não deve ser dito, que pode causar mágoas, de difícil esquecimento, provocando um princípio do fim de um amor.

Nem sempre o adeus entre esses parceiros virá rapidamente, pois quando o amor existe, quando os parceiros sentem haver um sentimento forte entre ambos, fatalmente esse desgaste ocorrerá de uma maneira gradual, provocando um esfriamento inicial, e se as diferenças não forem acertadas a tempo, causará mesmo o fim do relacionamento.

Quando esses sinais forem detectados a tempo, será necessário que se busque um diálogo para que haja um entendimento entre ambos, sendo importante que se encontre o porque dessas discussões constantes, para que tudo possa ser acertado, e assim, é preciso que se possa saber o que tanto incomoda nossa parceria, para que possamos mudar nossa linha de conduta, e para tanto, será necessário mesmo acertar as diferenças, isso se desejarmos realmente conter a marcha para a implosão total do amor.

É nesse ponto que o fator mais importante a ser considerado, evidentemente será buscar o ponto de equilíbrio, que evite o adeus que vem se desenhando. Será necessário esquecer orgulho, vaidade, ciúme, em benefício da sobrevivência do amor que ainda existe, e, chegando-se a essa conclusão, sempre valerá a pena fazer concessões mútuas para dirimir as dúvidas, levando o adeus para longe, e trazendo o bem viver comum.

Convenhamos que não é fácil manter um amor, pois são duas cabeças pensando de maneira diferente. São pessoas que encaram a vida de uma maneira diversa, tornando imprescindível para um bom entendimento, que haja algumas concessões, de parte a parte, desde que ambos percebam que vale a pena manter esse amor, apesar de um esfriamento natural provocado pelos desentendimentos ocorridos, mas que poderá ser reaquecido se houver ponderação de parte a parte.

Esquecendo mágoas, mudando linha de conduta, as coisas poderão retomar um bom caminho, e esse adeus gradual será bloqueado, proporcionando um final feliz para algo que estava caminhando para o fim, ficando assim a certeza de UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry


29/01/2013

Apenas Buscando Viver

Para aprender a viver, é preciso entender que
o mais lógico é saber buscar soluções,
ao invés de limitar-se a esperar que algo
se solucione por conta própria...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Pode parecer estranho que se fale em estar "buscando viver", pois estamos vivos, e nesse caso, não há o que buscar.
Apenas é preciso entender que "buscando viver", estamos procurando as razões, as motivações que nos fazem estar vivos ao invés de só nos limitarmos a viver.
Assim, a diferença entre "estarmos vivos" e "vivermos", está na maneira de com que nos mantemos vivos, o que fazemos para justificar nossa passagem por esta vida, pois existem pessoas que se deixam dominar por um estranho desalento face às menores dificuldades, e assim, basta surgir um contratempo e o mundo vem abaixo, e passam a lamentar seu "infortúnio", dizendo que, decerto "Deus me esqueceu".
Pode se dizer que seja dedicado àqueles que se recusam a enxergar o que está diante dos olhos, ou seja, que a vida não é só de flores, li em algum lugar,  esta autêntica "jóia", escrita por Waldemar Valle Martins:
"Rezar não é apenas pedir, mas também agradecer.  Quem agradece toca mais uma vez o coração de Deus.
Obrigado Senhor por esta meia hora  de silêncio quando pude me reencontrar;
Pelo aviso que me deste com a doença; Pelo tempo que ganhei orando a teus pés;
Pela renúncia que me impuseste e que vou conseguindo aceitar;
Pelo trabalho que me mandaste e que não me permite pensar só em mim;
Pelas horas de solidão que tento transformar em prece;
Pelas provações que me levam ao desprendimento;
Pela compreensão dos meus amigos, que são os anjos que me enviaste;
Pela vida que me deste, e que não mereci;
Pela morte que me reservaste e que aceito, beijando as tuas mãos."
Waldemar Valle Martins é doutor em Filosofia, professor universitário e membro da Academia santista de letras."
Esta prece é realmente, é uma lição de humildade e do que eu chamo "Saber Viver". Àqueles que por crença religiosa, chamem Deus por outros nomes (eu, por exemplo, sempre o chamo de Amigão), basta que transfiram para o seu Deus o teor desta prece de agradecimento que verdadeiramente me comoveu.
É preciso ter presente que não podemos confundir humildade e sentido de agradecimento com conformismo, eis que o sentido dado pelo autor não é de conformismo com o destino, mas sim de agradecimento pelas benesses conseguidas, ao mesmo tempo em que entende que os percalços surgidos são consequencias da vida, mas sim daquilo que devemos superar.
Devemos então cruzar os braços e esperar que vida passe? Claro que não, pois  temos que fazer a nossa parte, aproveitando as fases boas, o que de bom nos acontece, ao mesmo tempo em que devemos sempre estar preparados para problemas que possam surgir.
Quando surgirem, ao invés de nos desesperarmos, lamentando "o azar que nos persegue", vamos procurar soluções. Mantendo a serenidade, muito mais fácil será encontrá-las, pois o desespero é mau conselheiro...
Serve a lógica da engenharia moderna.  Se no traçado de uma estrada surgir um morro, temos as seguintes alternativas: fazer um túnel, contorná-lo, dinamitá-lo, escalá-lo, mas nunca abandonar o projeto, só porque tem um morro no meio do caminho...
Então amigos, dentro da lógica que determina o "Saber Viver", devemos sempre ter presente que o presente é um presente que temos de aproveitar.  Se estiver favorável, vamos desfrutá-lo, caso contrário, vamos procurar torná-lo favorável.
O que não adianta é encolher os ombros dizendo que nada pode ser feito, e esperar que outros solucionem o problema por nós, ou que Deus o resolva por sua conta e risco.
E podemos começar fazendo nossa parte, tendo UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry

28/01/2013

Os Mais Diversos Tipos De Amor

Certamente existem diversos tipos de amor, 
mas o que se pode dizer ser  o mais
 autentico, é aquele que sentimos na maturidade,
quando a caminhada está em seus penúltimos passos...
Na realidade, quando atingimos a maturidade, é que estamos prontos 
para amar, seja para continuar amando, seja para amar novamente,
 na verdade, para amar, simplesmente...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Para falar sobre os diversos tipos de amor que teremos em nossa vida, é preciso entender que  sempre estamos em contato com esse sentimento mágico chamado "Amor", e isso acontece desde que nascemos.  Aliás, é nosso primeiro sentimento, pois já ao nascermos apesar de ainda não sabermos definir, começamos por amar aquela doce criatura que nos pôs no mundo.  Por questão dos meses em que ficamos em contato estreito com o ventre materno, é claro que nosso primeiro amor, sempre será a mãe. Aos nossos olhos, o pai sempre será mais uma dentre as inúmeras pessoas que existem ao nosso redor, mas "Mãe é uma só" (não sei onde ouvi esta frase...).

Nas diversas etapas de nossa vida, encontramos diversos tipos de amor, sempre o identificando como uma sensação de bem querer algo ou alguém, aquela sensação de bem estar que sentimos quando estamos perto de alguém, quando brincamos com aquele joguinho favorito, quando estamos com nossos animais de estimação.  Enfim, são amores os mais diversos, mas sempre é aquela gostosa sensação de bem estar, de bem querer, que irá nos acompanhar pela vida inteira.
Principalmente o tão falado, comentado, desejado e algumas vezes criticado amor entre pessoas, sejam de de sexos diferentes, ou não.  Basta que seja aquele amor que exige o contato físico.  Aquele que não é apenas um dos muitos amores que sempre tivemos e ainda teremos, mas sim, o dito cujo AMOR. É um amor que exige uma atenção e cuidados especiais. Temos que compreendê-lo, para não o vermos fugir, e na verdade, há que se respeitar e muito esse sentimento tão necessário para bem vivermos nossa vida.
O amor quando chega, não pede explicações, nem tampouco se explica, ele não escolhe idade, simplesmente chega, e vai ocupando seu lugar de destaque no coração (na realidade é no cérebro, mas convencionou-se culpar o coração pelos sucessos ou insucessos do amor.)
Quando somos jovens não somos ainda capazes de medir as consequencias, pois simplesmente amamos, e nos entregamos ao amor, e muitas vezes quebramos a cara pela afoiteza, mas são coisas da juventude, que deve ser vivida em sua plenitude, com todos seus riscos.
E quase sempre amamos descompromissadamente, e assim, se perdermos um, logo conseguiremos
outro, ou outros, até encontrar um que possa ser chamado de definitivo, ou quase...
Então,  acreditamos nele, sentindo sua  intensidade, e é quando firmamos compromissos, considerando-os como definitivos, mas muitas vezes não dá certo, e nos decepcionamos, choramos, sofremos, e não pensamos muito em terminar relacionamentos, sempre na expectativa de que o próximo poderá ser
melhor.
Agora, quando se sobrevive a isso tudo, vem a melhor parte, mas pode ser uma das mais perigosas, pois tem que ser muito bem entendido, muito bem curtido
e vivido, e esse, é o amor na idade madura, que pode ser considerado o definitivo ponto final na vida de muitos amores que já se teve.

Já se passou por inúmeros percalços, dificuldades de toda sorte foram enfrentadas e superadas.  Mas temos que aceitar as mudanças que o amor apresenta ao se chegar nessa faixa etária, pois o  amor na idade madura é feito de muita  ternura, muito bem querer, muito companheirismo,  muito carinho. Aquele ficar de mãos dadas, passeando, conversando e mesmo na cama, vivendo um sentimento gostoso de carinho imenso, mas isso tem que ser aceito por ambas as partes.  Tem que haver uma aceitação mútua total e completa.  Só assim esse relacionamento maduro será
bem vivido.
Pergunta-se, e o tesão?  Não existe mais? Não faz mais parte dessa vida madura?
Claro que o tesão existe, e representa uma  parte importantíssima  desse amor calmo, silencioso, cheio de pequenos prazeres.  Como somos mais bem mais experientes, aproveitamos melhor nosso tesão, e assim, tornamos nossos momentos íntimos como
verdadeiros sonhos, parece coisa de novela, mas é vivido em sua plenitude, são reais, existem, são lindos.  Conhecemos todos os segredos de nossa
parceria.  Sabemos como dar-lhe aquele prazer que ela gosta, pois como não somos mais possessivos, sabemos nos doar sem perder a liberdade. Sabemos
amar, e sentimos quando somos amados.  E, por força desse amor, sentimo-nos jovens novamente, com a vantagem de que não precisamos tomar certos cuidados que antes até atrapalhavam as relações mais intimas.

Apenas precisamos saber viver esse momento, respeitando as limitações que a idade nos impõe, superando-as com a força de nosso sentimento, com o poder de nosso carinho, e assim, depois de viver os mais diversos tipos de amor em nossa vida, chegamos ao amor total na idade madura, e sabendo vivê-lo, é o melhor amor de nossa vida.

E agora, com o mais sincero tipo de amor que existe, qaue se chama AMIZADE, desejo que voce tenha mais um UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry

27/01/2013

A Natureza Sobrevive


 É realmente um milagre que a Natureza ainda
sobreviva, apesar das insanas tentativas
do bicho gente em aniquilá-la...
Será que ainda vão conseguir?
Osculos e amplexos,
Marcial
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É incrível como a Natureza consegue sobreviver, apesar das insistentes tentativas do ser humano em destrui-la.

As noticias a esse respeito, são as mais desalentadoras possíveis...

Há algum tempo, tivemos uma maré negra na Galicia, em que um vazamento de  óleo provocou danos irreparáveis para o meio ambiente, provocando uma mortandade da fauna marinha, num fato já muitas vezes repetido pelo mundo.

Parece que estão querendo acabar com a Natureza, começando pela vida marinha.

Realmente cortava o coração, vendo a agonia de aves, peixes, tentando absorver um pouco de vida, enquanto pereciam.  Será que esses cenas não tocavam o coração dos responsáveis? Creio que não, pois para ser tocado, seria necessário que um coração existisse.

Além dos danos incalculáveis causados à fauna, há que se pensar na vida dos pescadores, que se viram privados dos meios de subsistência.

Depois, outros ditos acidentes, como os incêndios florestais, sempre provocados pela incúria dos homens, que deliberada ou acidentalmente são responsáveis pela morte de milhares de animais, além da destruição das já carentes reservas florestais do mundo.  É inacreditável que, apenas para "limpar" terreno, promova-se queimadas, que geralmente se descontrolam.

Mais incrível são aqueles incêndios provocados pela falta de cuidado de pessoas que, ou apagam mal suas fogueiras de acampamento, ou, pior ainda, dedicam-se a jogar suas bitucas de cigarro pela janela de seus carros, sobre as folhas secas.

Marés negras, incêndios florestais, são desgraças que destroem a Natureza, provocam prejuizos para muitas pessoas, algumas mortes, mas são desgraças de âmbito restrito.

Mas a maior prova da imbecilidade humana, vemos nos noticiários atuais, que nos passam notícias de muitas e possíveis guerras,  Iraque, Coréia, Afeganistão, Chechenia, Sinai, e sei mais onde.  Dá prá entender? As bombas lançadas, além de matar pessoas, vão destruindo o que ainda resta de Natureza. Parece que destruir a Natureza, é a natureza do ser humano, que nunca consegue ser humano...

O que pode levar as pessoas a tomar essas atitudes?  Que coisas soturnas povoam suas cabeças?

Sinceramente não consigo atinar com o que está ocorrendo atualmente. Uns atiram-se sobre os outros quais bestas ferozes, sem que se consiga saber a razão exata disso tudo.

Realmente, não dá para entender o porque de procurar invadir países, numa autêntica caça às bruxas, sem razão nem motivo.

Será que estão realmente tentando provar algo acêrca das tão decantadas Profecias de Nostradamus?  Será que esses que estão criando a possibilidade  dessas guerras ainda não pensaram nas implicações que fatalmente ocorrerão caso tais invasões sejam concretizadas?

Oremos, pois.  É o que nos resta fazer, oremos para que um pouco de luz entre nessas cabeças doentes e doentias.

Ainda que meio desalentado, desejo UM LINDO DIA, enquanto ainda o tivermos...


Marcial Salaverry
 

Sintonia Semanal - 27.01 a 02.02.13

                                                                            
UMA ESCOLHA
27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2013


72 Nomes da Semana


Ayin Shin Lamed

TRANSFORMAÇÃO GLOBAL

Uma revolução é possível. Em escala pessoa e global, posso mudar o mundo – e vou mudar.
Concentro-me em aumentar a felicidade em minha própria vida, para que possa compartilhar com os outros. Enxergo as características negativas que quero abandonar ao me transformar em uma pessoa mais compassiva e que doa mais.

Enquanto a Luz se espalha dentro de mim, percebo o poder do Criador, e imagino o amor espalhando-se para todas as pessoas no Universo.

Olho para o mundo e vejo as mudanças que precisam ser feitas, sei que elas são um reflexo do que tenho que fazer internamente.

Concentro-me em deixar a paz entrar no meu coração e em permitir que ela se irradie ao redor do mundo.


 Embora todos nós tenhamos nascido neste mundo com um propósito individual único, os kabalistas ensinam que também existe um propósito geral que todos compartilham – o da correção espiritual ou tikun. Estamos aqui para nos transformarmos e nos livrarmos da nossa “bagagem” de vidas passadas para que possamos alcançar nossa correção e finalmente a perfeição.

Todos nós estamos destinados a realizar essa correção. Gostemos ou não, todos nós vamos mudar. Não depende de nós. O que depende de nós é como vamos mudar.

No final das contas, recebemos apenas uma escolha na vida. Podemos escolher mudar de forma proativa ou podemos ser forçados a mudar reativamente.

O caminho proativo de mudança começa quando olhamos para nós e dizemos: “Essa não é a pessoa que quero ser”. Só o fato de tomar a decisão de mudar já é um grande passo, porque nossa natureza é dominada pelo Desejo de Receber Somente para Si Mesmo – a parte da nossa natureza que é egoísta, raivosa, limitada, que quer permanecer em estado de conforto; a parte em nós que está no controle; a parte de nós que se sente vítima.
Sair dessa mentalidade e se comprometer com a espiritualidade é realmente fantástico – e nem todo mundo exerce essa opção.

O caminho reativo de mudança é forçado através de acontecimentos externos e de seus efeitos. Pode se manifestar como a perda do nosso emprego, dos amigos ou pior, de nossa saúde ou nosso cônjuge. Se não enxergarmos voluntariamente a necessidade de mudar, o caos ativado por nosso comportamento negativo eventualmente nos despertará para a transformação.

No sentido espiritual, esses dois caminhos não têm o mesmo valor. Uma pessoa que escolhe conscientemente mudar para realizar o trabalho espiritual de transformação revela mais Luz que a pessoa que meramente reage às forças externas. E por estarmos todos conectados, o que revelamos também se reflete no mundo.

De uma forma ou de outra, chegaremos individual ou coletivamente à plenitude e perfeição que nos são destinadas. Se não nessa vida, então em uma vida futura.

Nosso livre arbítrio está no caminho que escolhemos: o caminho da responsabilidade pessoal e da transformação ou o caminho do sofrimento.

Qualquer que seja esse caminho, precisamos saber que nossas ações podem servir ao mundo, bem como a nós, ou ferir o mundo e também a nós mesmos.

Depende de nós.

Tudo de bom,

Yehuda Berg

26/01/2013

Venha Conhecer Santos

Venha conhecer Santos... Realmente vale a pena...
Suas praias, seus jardins, suas belezas...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Quem vem a Santos passear,
apenas a praia quer frequentar...
Seus jardins são passagem obrigatória...
Mas... E sua história?
Todos vão ao Aquário,
e também ao Orquidário...
Mas ficam sem a história conhecer,
e realmente, há muito que saber...
As ruínas encravadas na saída do túnel,
representaram na história seu papel...
O Panteão dos Andradas,
Outeiro de Santa Catarina,
locais conhecidos de poucos santistas,
que dirá dos turistas...
E fazem parte da história,
contam de Santos sua glória...
Igreja do Carmo, Alfândega de Santos,
e seus belos portões, tão lindos quando fechados,
mas isso apenas nos domingos e feriados...
Igreja do Valongo, quanta história nos conta...
Suas imagens com ouro e pedras preciosas engastadas,
tem proteção especial para não serem roubadas...
E o agora famoso prédio da Bolsa do Café...
Totalmente restaurado,
é um marco das glórias de um recente passado...
Quente ou gelado, toma-se o melhor café
que se pode provar no mundo...
Lá, a história foi preservada,
e totalmente respeitada...
Há que se visitar, para jamais esquecer...
O futebol também tem seu Museu,
exaltando as glórias do time do Pelé,
da cidade, o clube de fé.
Os jardins de Santos, além de sua beleza natural,
através de seus monumentos, também contam a história,
pois sempre lembram alguém que guardamos na memória...
Martins Fontes e seus cravos na lapela, sempre renovados,
Vicente de Carvalho, Bartolomeu, e tantos sempre lembrados...
E o passeio de bonde, não podemos deixar de fazer,
pois é uma linda volta ao passado, que não se deve esquecer...
Quando Santos novamente visitar,
venha também sua história honrar...
Não fique apenas na praia, e tenha a felicidade
de conhecer este outro lado de nossa cidade...

Marcial Salaverry

25/01/2013

-A Velha Sampa...Aquela São Paulo Da Garoa


Relembrando a Velha Sampa...
Que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, como foram vividos alguns
desses 459 anos ora comemorados...
Ósculos e amplexos,
Marcial
*******

São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil.
Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas,  cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro.  A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas.
Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens.  Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados "malfeitores". Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje.
Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”.
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade.  Um costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão...
Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus  palacetes, com  que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.
O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”...
E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Haja saudade... Quem relembrar, pode até enxugar aquela lagrimazinha teimosa...
Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada,  sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade?
“São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA


Marcial Salaverry

23/01/2013

Nossos Amigos "Sem Face!



Falando em meios de comunicação, vamos lembrar que já houve tempo em que as pessoas se comunicavam à distancia, através de sinais de fumaça, ou através de tambores. Aliás, os tambores foram os precursores do Código Morse, do qual pouca gente atualmente tem conhecimento, ou sequer desconfia quem seja esse tal de Morse.

Podemos falar de um outro método de comunicação à distancia que começa a cair em desuso, mas que ainda é muito usado, que são as cartas e telegramas. Talvez alguns considerem métodos anacrônicos, mas quem não tem acesso a computadores ainda é obrigado a empregar esse método “arcaico” de se comunicar. E ainda é muito eficaz principalmente quando é preciso obter confirmação de entrega, ou quando existe algo mais do que palavras para se enviar.

Atualmente os e-mails substituem as antigas cartas. Existem alguns inconvenientes, pois nem sempre se pode confiar na seriedade do que recebemos, pois não existe a famosa assinatura, e fica problemático para confirmar a autenticidade da mensagem, e igualmente não podemos também confiar na certeza de que o destinatário vai receber nosso recado, pois os provedores muitas vezes “enterram” muitos e-mails, que jamais chegam a seu destino.  Mas, que fazer? São problemas da alta tecnologia.

Algo contudo é indiscutível. O computador através dos e-mails, e dos derivativos chamados chats, icqs, msns, e sei lá mais o que, vem funcionando espetacularmente no sentido de formar amizades, e inimizades também. Conseguimos “falar”, e até mesmo falar de fato com pessoas dos mais longínquos rincões, e até mesmo com vizinhos de casa.
Através do computador, formamos grupos de amigos, conversamos, trocamos confidências, namoramos e até casamos através da telinha. São os chamados “amigos sem face”. Conhecemos, e até amamos, sem sequer ver as feições. Existem as fotos. Mas nunca podemos garantir que sejam autênticas, até que o conhecimento físico comprove a legitimidade da foto.

Simplesmente nos sentamos diante do teclado e do monitor, e digitamos o que nos vai na alma.
Desejamos saber o máximo possível a respeito de nossos interlocutores, sem, contudo poder ter a certeza da realidade da situação, pois tudo pode ser ficcional.
Navegando pela Internet, em sites, chats, procuramos por alguém cuja afinidade possa ser sentida através da telinha, e assim vamos formando pequenos grupos de amigos, que tem outros amigos, e assim esses grupos vão se ampliando.

Sem que haja alguma explicação para isso, encontramos certas afinidades com determinadas pessoas, com as quais procuramos estreitar os laços da incipiente amizade.
Entre nós, conversamos e digitamos nossas aflições, e assim, formando um pequeno grupo, tornamo-nos amigos, e sempre queremos o reconhecimento dessa amizade.
Mandamos beijos e abraços, que talvez fisicamente não os déssemos e muitas vezes tentamos uma paquera, um romance com alguém que nos atraia mais.  Desnudamos nossa alma, revelamos intimidades.  Somos amigos, mas não sabemos porque.
Como podemos explicar esse compartilhar de sentimentos com pessoas que não podemos ver?
Talvez resida aí o segredo. O fato de não as termos diante dos olhos elimina inibições, ninguém é tímido, nem mesmo a mais tímida das pessoas, uma vez que diante da telinha tudo se transforma.

Na realidade, todos nós temos problemas, e sentimos necessidade de os compartilhar com alguém, mas não podemos falar para as pessoas reais, pelo receio de sermos julgados, de nos trairmos pelo olhar, ou mesmo por não resistir aos olhares críticos que poderemos receber, mas, através do computador, renovamos nossa confiança, podemos contar tudo. É uma espécie de CVV moderno. Nem mesmo a voz pode trair nossa real emoção. Se algo nos fizer chorar, ninguém estará vendo.
Uma verdade é iniludível. Todos precisamos de uma válvula de escape para nossas emoções, e as amizades “internetárias”, podem ser as melhores possíveis, por nos permitir tantas coisas.

É certo que muitas vezes encontramos pessoas de má fé, e que abusam de nossa confiança, e através da impossibilidade de tomarmos satisfações, muitas vezes causam prejuízos.  Mas, é certo também que fisicamente também somos vítimas de maus amigos... Portanto, elas por elas, os “amigos sem face” ainda oferecem vantagem, pois uma simples tecla Del pode eliminar muita coisa. E uma violência física sempre machucará mais do que uma virtual.

Apenas em ambos os casos, precisamos saber selecionar melhor nossas amizades, e mais ainda nossos amores...
Pensando nessas possibilidades, que tal termos UM LINDO DIA...
    

Marcial Salaverry