Se é verdade que a vida nos reserva muitas
alegrias,
tambem é verdade que nos prepara muitas decepções...
São coisas da vida, e precisamos estar preparados
para todas as eventualidades, para não sermos colhidos
de surpresa por algo indesejado...
Osculos e amplexos,
Marcial
A VIDA SEMPRE NOS PREPARA SURPRESAS
Marcial Salaverry
Existe um velho ditado afirmando que "o amor de mãe é cego", e a tudo perdoa, porque para as mães, de modo geral, suas crianças sempre serão perfeitas, e nada farão de errado, e assim, muitas vezes chegam a fechar os olhos para não verem certas barbaridades cometidas por seus rebentos, sempre procurando atribuir a culpa a terceiros, que são as tradicionais "más companhias...", o que faz com que se indague quem é a má companhia...
Mas tal julgamento, que é um tanto quanto falho, pois todas as pessoas são passíveis de erros (nossos filhos inclusive), não é “exclusividade maternal”, pois todos nós temos uma tendência natural para jogar com dois pesos e duas medidas, dependendo de quem cometeu este ou aquele erro, se é alguém de quem gostamos ou não. E invariavelmente faremos o prato pender a favor do lado que conta com nossa simpatia. Sempre com a tradicional frase: Fulano eu conheço, é gente de bem. Agora o outro...
A simpatia pessoal sempre poderá atrapalhar qualquer julgamento,pois assim chegamos a afirmar que nossos amigos serão incapazes de atos falhos, mas acontece que nem sempre tal maneira de pensar estará correta, pois é necessário que haja isenção de ânimo para que se possa julgar quaisquer atos.
Aliás, isso é reconhecido pela Justiça, quando da escolha dos jurados que irão decidir os destinos de algum réu. Eles não podem sequer ser conhecidos remotos da pessoa a ser julgada.
tambem é verdade que nos prepara muitas decepções...
São coisas da vida, e precisamos estar preparados
para todas as eventualidades, para não sermos colhidos
de surpresa por algo indesejado...
Osculos e amplexos,
Marcial
A VIDA SEMPRE NOS PREPARA SURPRESAS
Marcial Salaverry
Existe um velho ditado afirmando que "o amor de mãe é cego", e a tudo perdoa, porque para as mães, de modo geral, suas crianças sempre serão perfeitas, e nada farão de errado, e assim, muitas vezes chegam a fechar os olhos para não verem certas barbaridades cometidas por seus rebentos, sempre procurando atribuir a culpa a terceiros, que são as tradicionais "más companhias...", o que faz com que se indague quem é a má companhia...
Mas tal julgamento, que é um tanto quanto falho, pois todas as pessoas são passíveis de erros (nossos filhos inclusive), não é “exclusividade maternal”, pois todos nós temos uma tendência natural para jogar com dois pesos e duas medidas, dependendo de quem cometeu este ou aquele erro, se é alguém de quem gostamos ou não. E invariavelmente faremos o prato pender a favor do lado que conta com nossa simpatia. Sempre com a tradicional frase: Fulano eu conheço, é gente de bem. Agora o outro...
A simpatia pessoal sempre poderá atrapalhar qualquer julgamento,pois assim chegamos a afirmar que nossos amigos serão incapazes de atos falhos, mas acontece que nem sempre tal maneira de pensar estará correta, pois é necessário que haja isenção de ânimo para que se possa julgar quaisquer atos.
Aliás, isso é reconhecido pela Justiça, quando da escolha dos jurados que irão decidir os destinos de algum réu. Eles não podem sequer ser conhecidos remotos da pessoa a ser julgada.
Recebi de L'Inconnu, uma frase que vem a calhar
para o assunto em pauta:
"As pessoas que mais gostamos, são as que mais nos decepcionam, pois pensamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas."
E isso é algo que jamais poderemos esquecer, pois o erro é inerente à nossa condição humana, e isso tanto é verdade, que está explicito na frase: "Herrar é umano...", ou será "Errar é humano?" Afinal, tambem sou umano, e posso herrar...
Todos somos sujeitos a fazer alguma besteira. Todos somos basicamente honestos, mas muitas vezes a tentação é forte demais para nossa condição humana, e poderemos cometer algum deslize. Os outros erram, ou fazem sacanagem, nós, ou nossos amigos apenas cometemos eventuais deslizes. Imbuídos dessa certeza, saberemos que aqueles a quem amam também estão classificados como humanos, e passíveis de erros. Mas quando estes acontecerem, nossa decepção sempre será dobrada.
Essa falha de julgamento é um dos erros que mais frequentemente cometemos. Muitas vezes preferimos encobrir coisas erradas, pelos laços que nos ligam a pessoas culpadas, e esse não é um procedimento correto, pois nada mais justo do que aquele que errou, pagar por seus erros, seja ou não alguém de nossas relações.
Àquele que disser que jamais cometeu um ato falho, ou alguma infração, direi estar diante de alguém que não nasceu ainda, ou então de um grande mentiroso que, por sua mentira está incorrendo em nova infração.
Não é somente de crimes, roubos, peculatos, adultérios, apropriações indébitas, propinas, odebrechts, cujas punições estão previstas pelo Código Penal, embora nem sempre sejam cumpridas, que é composto o mundo de “crimes” usualmente cometidos.
Também podemos falar em “cola” nas provas escolares, subornos de guardas de transito, mentiras contadas aos pais, irmãos, chefes, etc... E assim vai... Todos sabemos o que já fizemos na vida. Portanto, perfeição não existe. E o fato de também sermos passíveis de erros, confirmando o célebre ditado: HERRAR É UMANO, automaticamente não nos dá direito de julgar aqueles que desejamos condenar. Podemos, quando muito criticar quem acreditamos estar errado, sujeitando-nos a receber criticas por nosso procedimento.
Assim sendo, vamos dar a todos o direito de errar, desde que não sejamos prejudicados, pois nesse caso, temos o direito de defender nossos direitos. Mas, fica a ressalva. Uma coisa é criticar e procurar defender nossos interesses na ameaça de sermos lesados, outra coisa é condenar sumariamente aquele que errou. Por sermos igualmente “umanos”, e portanto sujeitos a “herros”, não temos o direito de julgamentos sumários, e crucificar quem quer que seja, até mesmo um ex-presidente bêbado... Quem nunca tomou alguns pileques na vida?
Todo e qualquer crime deve ser apurado, e julgado por quem de direito, e é isso o que se espera da Justiça, que por vezes também é "propinada", e passa a ser justiça...
Indiscutivelmente uma vez apurada a culpabilidade daquele por quem brigamos um dia, apenas por ser uma pessoa querida, aumentará nossa decepção.
Assim, vamos pensar em nossos “herros umanos”, sempre procurando ter UM LINDO DIA, ao invés de comete-los.
"As pessoas que mais gostamos, são as que mais nos decepcionam, pois pensamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas."
E isso é algo que jamais poderemos esquecer, pois o erro é inerente à nossa condição humana, e isso tanto é verdade, que está explicito na frase: "Herrar é umano...", ou será "Errar é humano?" Afinal, tambem sou umano, e posso herrar...
Todos somos sujeitos a fazer alguma besteira. Todos somos basicamente honestos, mas muitas vezes a tentação é forte demais para nossa condição humana, e poderemos cometer algum deslize. Os outros erram, ou fazem sacanagem, nós, ou nossos amigos apenas cometemos eventuais deslizes. Imbuídos dessa certeza, saberemos que aqueles a quem amam também estão classificados como humanos, e passíveis de erros. Mas quando estes acontecerem, nossa decepção sempre será dobrada.
Essa falha de julgamento é um dos erros que mais frequentemente cometemos. Muitas vezes preferimos encobrir coisas erradas, pelos laços que nos ligam a pessoas culpadas, e esse não é um procedimento correto, pois nada mais justo do que aquele que errou, pagar por seus erros, seja ou não alguém de nossas relações.
Àquele que disser que jamais cometeu um ato falho, ou alguma infração, direi estar diante de alguém que não nasceu ainda, ou então de um grande mentiroso que, por sua mentira está incorrendo em nova infração.
Não é somente de crimes, roubos, peculatos, adultérios, apropriações indébitas, propinas, odebrechts, cujas punições estão previstas pelo Código Penal, embora nem sempre sejam cumpridas, que é composto o mundo de “crimes” usualmente cometidos.
Também podemos falar em “cola” nas provas escolares, subornos de guardas de transito, mentiras contadas aos pais, irmãos, chefes, etc... E assim vai... Todos sabemos o que já fizemos na vida. Portanto, perfeição não existe. E o fato de também sermos passíveis de erros, confirmando o célebre ditado: HERRAR É UMANO, automaticamente não nos dá direito de julgar aqueles que desejamos condenar. Podemos, quando muito criticar quem acreditamos estar errado, sujeitando-nos a receber criticas por nosso procedimento.
Assim sendo, vamos dar a todos o direito de errar, desde que não sejamos prejudicados, pois nesse caso, temos o direito de defender nossos direitos. Mas, fica a ressalva. Uma coisa é criticar e procurar defender nossos interesses na ameaça de sermos lesados, outra coisa é condenar sumariamente aquele que errou. Por sermos igualmente “umanos”, e portanto sujeitos a “herros”, não temos o direito de julgamentos sumários, e crucificar quem quer que seja, até mesmo um ex-presidente bêbado... Quem nunca tomou alguns pileques na vida?
Todo e qualquer crime deve ser apurado, e julgado por quem de direito, e é isso o que se espera da Justiça, que por vezes também é "propinada", e passa a ser justiça...
Indiscutivelmente uma vez apurada a culpabilidade daquele por quem brigamos um dia, apenas por ser uma pessoa querida, aumentará nossa decepção.
Assim, vamos pensar em nossos “herros umanos”, sempre procurando ter UM LINDO DIA, ao invés de comete-los.
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