FASCINANTE

08/01/2018

OS ETERNOS PROBLEMAS DA ADOLESCENCIA

Quem não se lembra dos problemas vividos na adolescência?
Suas paixões... Quando nos apaixonávamos e desapaixonávamos
com a maior facilidade...
Uma fase interessante da vida, que
muitas vezes define definitivamente o futuro...
Diálogo é importante, então... vamos dialogar...
Osculos e amplexos,
Marcial

OS ETERNOS PROBLEMAS  DA ADOLESCENCIA
Marcial Salaverry

Por estar marcado´na memória de quem já passou por ela, que todos sabemos que a adolescencia é aquele complicado intervalo entre infancia e maturidade. É aquela época em que o cérebro muitas vezes se recusa a admitir que não é mais criança, e que é preciso mudar a maneira de pensar, pois é chegada a hora de decisões que poderão determinar o futuro, mas nem sempre se está preparado para tais pensamentos, e é algo que não deve ser protelado...

E é justamente nesse momento que o espirito decide se rebelar contra tudo que lhe é imposto. Tudo o que até então era lei, passa ser ilegal, ou não presta. A experiência dos mais velhos não lhes serve, mas eles não tem nenhuma experiência em que se apoiar para tomar suas decisões.
O que era aceito como verdade, passa a ser mentira... Então, como ficamos? O que fazer?

Essa fase da vida é extremamente perigosa. É preciso muita compreensão dos adultos, para saber pelo menos orientar, ou tentar faze-lo. O diálogo franco, honesto e aberto é necessário. Nada lhes deve ser imposto, mas sim sugerido, mostrado. É mais fácil obter-se as coisas com jeito, do que à força. Eles não aceitam as verdades absolutas. Preferem aprender por conta própria. É a velha questão da auto afirmação. Os adultos de hoje não podem se esquecer que foram os adolescentes de ontem, vivendo essas mesmas crises existenciais.

Sem falar no grande perigo que representa a descoberta de certos vícios extremamente perigosos, como cigarro, bebida, drogas, que as más amizades salientam ser prova de "maturidade, de mostrar o que realmente quer", mas que pode prejudicar muitas vidas, e é onde não pode faltar um diálogo franco e esclarecedor...

Quando entra em foco a parte sentimental, a coisa fica mais séria ainda. Os hormonios estão fervilhando, os corpos clamam por conhecimentos íntimos. Mais do que nunca é preciso manter o equilibrio para saber mostrar os limites que devem ser observados de parte a parte. Seja nas intimidades, seja o que deve ou não ser feito (nada de impor limites, deve-se mostrá-los). Os primeiros amores sempre são muito intensos. Despertam os sentidos, e a vontade de conhecer intimamente o amor. Nessa hora, se não houver uma orientação e que pelo menos saibam fazer as coisas, as consequencias poderão ser fatais. Como uma gravidez fora de hora por exemplo. São coisas da vida, mas que um bom dialogo e palavras certas podem evitar.

Outro ponto nevrálgico é o telefone, e agora também a internet. São horas de conversa. Muitas vezes os namorados acabam de se deixar, e sentem necessidade de telefonar. E haja paciência. E haja contas telefonicas a pagar. E haja broncas e castigos e proibições. E haja horas de sono perdidas nas conversas internetárias.

E esse é o ponto crítico. Jamais haverá um acordo nesse sentido. Nada pode controlar a "necessidade" dessas conversas intermináveis. Muitas vezes por nada terem a conversar, ficam apenas escutando a respiração um do outro, ou então alguma música. Aliás, é como sempre foi, e quem já foi adolescente e não perdeu a memória, se lembra... Sempre se pode tentar um diálogo para pelo menos mostrar os limites. Afinal sempre é melhor controlar um pouco os impulsos, do que acabar irritando os pais que poderão cortar a conta telefonica, ou cancelar o "uaifai" por causa do exagero das conversas. Ambos os lados tem que saber conversar e acertar-se. Bom senso, gente. Diálogo não pode faltar...

Adolescentes, pré adolescentes, post adolescentes e envelhescentes... Vamos ponderar e pensar em conjunto. Sempre um mau acordo é melhor do que uma boa briga...
E pra começar numa boa, que tal ter UM LINDO DIA, que poderá ser sempre repetido com um bom diálogo... Dialoguemos, pois...

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