Bem analisando esse estranho sentimento
chamado
AMOR, podemos chegar a interessantes conclusões...
Por exemplo, descobrimos
que conquistar um amor, até que não é dificil...
Apenas, é preciso saber
mantê-lo depois, pois uma boa convivencia
é que pode determinar sua
sobrevivencia... OU NÃO...
Osculos e amplexos,
Marcial
ANALISANDO
O TAL DO AMOR
Marcial Salaverry
Como o amor
sempre será um assunto inesgotável, é meio complicado chegar a conclusões
conclusivas sobre seu "Manual de Instruções", que não explica direitinho seu
funcionamento.
Assim sendo, quando parece que já falamos tudo o que se
poderia falar sobre essa coisa maravilhosa que é o Amor, encontramos algo
escrito por um dos luminares que traz alguma luz sobre o tema, como este texto
de Moliére, que tenho o prazer de transcrever:
"O amor é um mestre
admirável que nos ensina a sermos o que nunca fomos; e muitas vezes, com as suas
lições, muda completamente, num instante, os nossos
costumes..."
Efetivamente, quando se é atingido por suas setas
certeiras, mudam-se conceitos, mudam-se modos de vida, muda-se a maneira de
pensar, de encarar a vida. Se for preciso, até a personalidade poderá ser
mudada, bem como tudo o mais que se possa ser mudado para que as coisas se
"conjuminem". Muda-se até de cidade, de Estado ou de País, e também de estado
civil...
É verdadeiramente uma coisa muito mágica o amor, principalmente
quando existe uma reciprocidade total e completa. Aí sim vale a pena fazer
qualquer coisa por ele.
Assim sendo, quando amamos de fato sempre
procuramos ver os pontos de discordância com a pessoa amada, e procuramos ver o
que se pode mudar para que haja uma coexistência pacífica. E é muito importante
ver as coisas sob esse prisma.
Então, logicamente se alguém tem um estilo
de vida digamos, muito liberal, gostando de saídas noturnas, e certos
passatempos em que o conjugue não irá se sentir bem, deverá e obviamente será de
seu desejo mudar alguma coisa, para criar um ambiente de cordialidade em casa,
evitando-se áreas de atrito. Se o amor existe, e vale a pena, porque não mudar
alguns hábitos, que poderão ocasionar desentendimentos futuros? Por que não
abdicar de algumas noitadas pelo aconchego do lar, e da companhia da pessoa
amada? Realmente isso ajuda muito para que um relacionamento seja duradouro,
podendo passar de 60 anos...
Para que um amor dê certo, vingue e dure
bastante tempo, essas acomodações são necessárias. Quando se impõe mudanças,
elas devem ocorrer. Ambos os lados devem ceder e mudar, em benefício do
amor.
Na realidade, o amor nasce da atração entre duas pessoas, que se
leram, ou que se viram, e se gostaram. Pronto, beleza pura, amam-se e serão
felizes. Será tão simples? Lógico que não, pois se fosse assim tão simples,
lindo leve e solto, não teria graça nenhuma, seria mera rotina...
Muito
mais importante do que se conquistar o amor, é a sua manutenção. E esta só é
conseguida com a convivência, que por sua vez depende do acerto de
personalidades, eis que cada um dos parceiros precisa ver no que é possível
ceder e mudar, para que o acerto se verifique, e para isso aconteça em clima de
paz e amor, ambos os lados devem se acertar. Isso é muito importante, pois se
apenas um dos lados cede, dá-se o domínio de uma das partes, já criando uma área
de atrito permanente.
É uma sociedade que se cria, e como tal deve ser
tratada, e quando se está vivendo um relacionamento de longa data, é
gratificante olhar para trás, e chegar à conclusão de que foi possível estar
nesse ponto, porque tiveram o discernimento, o senso de equilíbrio de fazer as
mudanças necessárias em tempo hábil, e igualmente concluir que realmente isso
foi possível, porque essa união é fruto de um amor real e verdadeiro, que
superou todas as intempéries da vida, conduzindo-os a um ponto de equilíbrio,
que só foi possível pelo respeito mútuo e pelo acerto das arestas e pontos de
desgaste que surgiram no início do relacionamento.
As mudanças lembradas
por Moliere possibilitaram isso.
Esperando que tais lembretes possam ser
úteis a alguém, desejo a todos UM LINDO DIA, que possa ser repetido ad
perpetuam...
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