O amor é um sentimento que exige liberdade para ser
bem vivido.
Não pode ser coercitivo, tem que ser livremente
espontaneo...
Amar porque tem prazer em amar, porque o amor vem
da alma...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Uma verdade indesmentível, é aquela que diz que o amor
tem que ser vivido com liberdade, e assim, para ser chamado de amor de fato,
não pode ser imposto. Quem nos ama deve sentir esse sentimento espontaneamente
em seu coração. Não podemos exigir que alguém nos ame, simplesmente porque
queremos que ele nos ame, o amor é liberdade, é doação, jamais obrigação...
É assim que eu entendo o amor real, autêntico,
vibrante, o amor que une dois corações de uma maneira indissolúvel, mas tem que
ser vivido a dois, uma vez que os dois tem que sentir a mesma força, a mesma
vibração, pois se não houver essa química mágica, essa reciprocidade total e
completa, alguém fatalmente sairá frustrado, pois a relação não terá
longevidade, não podemos sequer tentar segurar alguém a nosso lado contra sua
vontade. O amor tem que ser doado, tem ser sentido.
Principalmente, é vital deixar de lado aquele ciúme
que tolhe a liberdade de nossa parceria.
Assim como os pássaros tem liberdade para voar, as
pessoas devem ter liberdade para amar.
Por mais dourada que seja, uma gaiola jamais trará
felicidade, seja para uma ave, seja para um amor...
As gaivotas seguem sempre o itinerário que lhes é
indicado pelo próprio instinto, seja buscando sua alimentação no mar, seja em
seus ninhais. Ninguém determina onde elas deverão ficar, nem onde e quando irão
“à pescaria”, é sempre seu instinto, sua vontade que prevalece.
Assim deveriam ser os relacionamentos entre
pessoas. Sempre com liberdade para escolher seus caminhos, suas parcerias. Sem
imposições, sem ninguém para determinar o caminho a ser seguido. Principalmente
nas questões de amor.
Havendo o amor, devem ficar juntos, enquanto se
sentirem juntos. Ninguém deve ser obrigado a viver ao lado de outro alguém,
apenas para satisfazer sua vontade, uma vez que o amor é vivido a dois, e
assim, não se deve amar por obrigação, apenas para não magoar, apenas para que
um dos lados não fique sofrendo, porque assim sendo, o outro ficará infeliz...
Enquanto houver o amor unindo dois corações, de
maneira a que pareça um só, devem ficar juntos, eis que amor significa união,
coesão, é importante deixarmos nosso amor livre para nos amar, enquanto ele nos
amar, enquanto estiver feliz a nosso lado, e fazendo-nos feliz...
Quando um dos dois sentir que não ama mais, deve se
sentir livre para recusar o amor que o outro lhe tem, nunca devemos queremos
impor o amor... Ou ele existe, espontâneo, natural, forte, apaixonado, ou não
existe, e em não existindo em uma das partes, insistir para que? Para que
tentar forçar uma situação? Para que se humilhar, mendigando um amor que não
existe? Penso, portanto, que, como as gaivotas, devemos ter liberdade para
amar.
E não apenas para amar, mas para tudo o mais na
vida. Mas da mesma maneira que desejamos nossa liberdade, devemos respeitar o
espaço alheio, respeitando seus desejos de liberdade também.
Basta observar as aves, para ver como o princípio
do direito ao espaço é observado à risca. Por exemplo, as gaivotas quando voam
em bando, praticamente obedecem a uma fila, mergulhando uma por uma em busca de
seu alimento. E se alguma tenta “furar a fila”, é chamada à ordem pelas
demais...
Liberdade para o amor, liberdade para a vida. E que
tal com UM LINDO DIA...
Marcial Salaverry
O AMOR realmente tem que acontecer de maneira espontânea e livre de qualquer cobrança. Quando verdadeiro ele sai por todos os poros e nos inspira aos mais belos atos...
ResponderExcluirAbraço e linda noite!
Endosso, adoço, asisno em baixo e reconheço a firma em cada uma de suas palavras...
ExcluirTemos que saber viver um amor quando ele surge, não permitindo que pequenos detalhes
possam apressar seu fim...
Beijos bomdiais,
Marcial