Mães e filhos tiveram boa convivencia durante
nove meses, por que por vezes surgem tantos
desentendimentos?
Osculos e amplexos
Marcial
Sempre é bom lembrar de que, como o Dia das Mães
está chegando, todos se lembram de falar sobre as mães, que desfiam fibra por
fibra seu coração, que dão tudo de si pelos filhos, algo que ninguém pode
discutir, embora hajam algumas exceções de mães que não tem o mesmo desvelo por
seus filhos, e que, felizmente são bem poucas e raras as criaturas desse tipo.
A verdade é que elas tornaram-se mães, porque tiveram filhos. Falemos um pouco
deles.
Sempre é oportuno falar sobre educação infantil,
maneira de se criar filhos, pois estão surgindo divergências sobre diferenças
entre repressão e educação. O que antes se considerava educação, hoje é tido
como repressão, e o resultado é o que está se vendo. Não podemos confundir
liberdade de opinião com liberalidade de costumes.
Li um artigo muito interessante sobre maternidade,
que termina com a seguinte, e muito linda frase:
"A integração plena entre duas pessoas
que se amam é a fusão de suas essências em um novo ser: O FILHO”.
Muito linda a frase, só que é preciso acrescentar
que, para se ter um filho, é muito importante que o casal esteja muito bem
preparado para o evento. Preparado moral, material, e espiritualmente, pois é
um passo muito importante. Afinal, vamos por no mundo uma criatura que vai
precisar de todo apoio possível e imaginário.
Portanto, se os pais não estiveram com todos os
requisitos em dia, sai besteira, sendo essa uma das razões porque temos tantas
crianças abandonadas, mal educadas e otras cositas más... Produto híbrido de
pais inadequados, e como tem disso, infelizmente...
Na hora de fazer, tudo é lindo e maravilhoso.
Quando se cai na real do dia a dia, é que vemos onde a porca torce o rabo, é
onde calculou-se a sagrada emoção de ter um filho, como sendo apenas o fato de
po-lo no mundo, sem atinar para o tudo que acompanha o pacote.
A falta de um bom planejamento impede que se dê aos
filhos a criação adequada, e muitas vezes isso acarreta tantas consequencias
danosas para o futuro das crianças, que por vezes chego a pensar se não seria
lógico e necessário o tal “controle de natalidade”, tão apregoado em certos
países.
Muitas vezes acontece a chamada "gravidez
acidental", ou seja, em um momento de, digamos emoção excessiva, houve a
perda de controle, resultando daí os chamados "filhos indesejados".
Muitas vezes tais crianças tem a sorte de encontrar boa acolhida, apesar de
"acidental" (será acidental mesmo?), mas geralmente são considerados
como um fardo por quem os cria, gerando assim traumas incríveis para essa
criança.
Muitos casais podem dizer que tiveram seus filhos
planejados, pensados e executados conscientemente. Depois, com os filhos crescidos
e bem criados, pode-se dizer que eles tiveram toda a atenção e apoio moral e
material que poderiam ter. Enfim, esses casais podem dizer: MISSÃO CUMPRIDA, ou
quase, pois sempre os filhos vão precisar de apoio dos pais e se houve esse
planejamento, sempre haverá o bom relacionamento entre pais e filhos, o que
dificilmente ocorre nos lares mal formados, pois a falta de condições, sempre
provoca a revolta dos filhos contra os pais.
Enfim, essa questão deve ser encarada com muita
atenção e carinho.
Muitas vezes casais que não querem ter filhos são
questionados por esse motivo. Não vejo porque esse questionamento. Afinal, é
uma questão que só diz respeito a eles.
Essa é
uma das sábias maneiras de fazer o "controle da natalidade", os chamados
filhos conscientes. Ou seja, gerados quando os pais reúnem condições para
tanto, e realmente desejam aumentar a família. Convenhamos que atualmente, isto
se torna cada vez mais problemático.
Sempre resta o famoso argumento: Se seus pais tivessem pensado assim, você
não estaria aí..." É bem verdade... acontece, porém que eles não
pensaram assim, e estou aqui fazendo este lembrete...
Assim sendo, só nos resta respeitar quem pensa
dessa maneira...
Bem meus
amigos, que todos tenhamos UM LINDO DIA...
Marcial Salaverry
*(Texto publicado em 07/05/2009)
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