"A
pressa é inimiga da perfeição".
Sem
dúvida, este velho e sábio ditado expressa uma verdade muito grande.
Por
vezes, na pressa de uma resposta, dizemos coisas que poderão magoar alguem...
Pensar
antes de falar, sempre é muito bom...
Osculos
e amplexos,
Marcial
*******
Algo que precisamos sempre saber analisar, é quando por alguma atitude nossa, ainda que inadvertidamente iremos magoar alguém. Nunca é bom ferir suscetibilidades alheias, pois é preciso entender que cada qual tem sua personalidade, e nem todos recebem bem certas brincadeiras, certas atitudes, algo que fazemos, por vezes na melhor das intenções.
Em
caso de dúvida, quando não se conhece bem com quem mantemos algum contato, é
preciso entender que por vezes é melhor um silêncio do que uma agressão. Salvo
se formos agredidos. Aí será em defesa própria, e muitas vezes, ao nos
sentirmos contrariados em alguma coisa, explodimos, agredindo pessoas que só
queriam nos ajudar. Apenas por não termos parado para pensar, por não havermos
entendido bem as intenções daquela pessoa.
E
sempre é preciso saber medir bem as palavras, para que não seja dito nada
que provoque mágoa profunda, e que não possa ser consertado com um eventual
pedido de desculpas, que poderá revelar nosso arrependimento pelo ato cometido,
mas não conseguirá apagar o que foi feito. Pode-se comparar com a famosa
historinha do professor que mandou o aluno amassar uma folha de papel,
dessamassando-a depois. A folha de papel fica desamassada, inteira, mas ficam
as marcas do amassamento cometido, numa demonstração de que mesmo que as
desculpas sejam aceitas, ficarão as marcas da atitude impensada.
Assim,
deveremos ser mais compreensivos, mais pacientes, ao sentir aquela
vontade de estourar, lembrando-nos da história do papel amassado, e medir
melhor as palavras. Pensar duas ou mais vezes antes de explodir. É interessante
dar uma oportunidade para mudar nosso pensamento, pois a impressão que
deixarmos nas pessoas poderá ser impossível de ser apagada.
Meu
amigo L’Inconnu passou-me um pensamento muito interessante sobre o assunto.
Vejam se não tenho razão:
"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".
Com esse pensamento, fica claro que, deixando passar a hora da raiva, podemos dizer as mesmas coisas que queríamos, porém de uma maneira diferente, não tão ofensiva, e não magoaremos ninguém desnecessariamente.
"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".
Com esse pensamento, fica claro que, deixando passar a hora da raiva, podemos dizer as mesmas coisas que queríamos, porém de uma maneira diferente, não tão ofensiva, e não magoaremos ninguém desnecessariamente.
Se
tivermos sido ofendidos ou magoados, poderemos mostrar claramente o que
pensamos, dando oportunidade para que a outra pessoa possa ver que errou.
Não podemos esquecer que um erro nunca justifica outro. Assim, se nos sentirmos
magoados, não teremos o direito de magoar, mas sim de querer uma reparação.
Nesse caso, o papel amassado mudará de mãos.
Tal
pensamento pode se aplicar também nas questões amorosas. Muitas vezes julgamos
estar sendo vítima de alguma traição, e logo vamos agredindo, muitas vezes sem
sequer querer ouvir explicações, que poderão justificar certas atitudes
aparentemente dúbias, e em casos assim, sempre será recomendável parar
para pensar, para meditar, e respirar fundo, antes de explodir o que
eventualmente estamos sentindo. Ouvir primeiro. Mas ouvir na posição
confortável de quem está merecendo explicações. Depois, analisando, pesando os
prós e os contras, estaremos em condições de relevar ou não. Sempre o papel
amassado em outras mãos. E, convenhamos, sempre é melhor desculpar do que ser
desculpado. Todavia, se a coisa já tiver degringolado e já soltamos nossas
cobras, a melhor atitude, sem dúvida, será engoli-las de volta. Claro, se
chegarmos a conclusão de que estamos errados e fomos precipitados. É melhor um
papel amassado do que um papel rasgado. Um pedido de desculpas evita traumas
maiores.
Bem,
espero não ter magoado ninguém... E como e-mail não fica amassado, desejo a
todos UM LINDO
DIA.
Marcial Salaverry
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