72 Nomes da Semana
Ayin Shin Lamed
TRANSFORMAÇÃO GLOBAL
Uma revolução é possível. Em escala pessoa e global, posso mudar o mundo –
e vou mudar.
Concentro-me em aumentar a felicidade em minha própria vida, para que possa
compartilhar com os outros. Enxergo as características negativas que quero
abandonar ao me transformar em uma pessoa mais compassiva e que doa mais.
Enquanto a Luz se espalha dentro de mim, percebo o poder do Criador, e
imagino o amor espalhando-se para todas as pessoas no Universo.
Olho para o mundo e vejo as mudanças que precisam ser feitas, sei que elas
são um reflexo do que tenho que fazer internamente.
Concentro-me em deixar a paz entrar no meu coração e em permitir que ela se
irradie ao redor do mundo.
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Embora
todos nós tenhamos nascido neste mundo com um propósito individual único,
os kabalistas ensinam que também existe um propósito geral que todos
compartilham – o da correção espiritual ou tikun. Estamos aqui para
nos transformarmos e nos livrarmos da nossa “bagagem” de vidas passadas
para que possamos alcançar nossa correção e finalmente a perfeição.
Todos nós estamos destinados a realizar essa correção. Gostemos ou não,
todos nós vamos mudar. Não depende de nós. O que depende de nós é como
vamos mudar.
No final das contas, recebemos apenas uma escolha na vida. Podemos escolher
mudar de forma proativa ou podemos ser forçados a mudar reativamente.
O caminho proativo de mudança começa quando olhamos para nós e dizemos:
“Essa não é a pessoa que quero ser”. Só o fato de tomar a decisão de mudar
já é um grande passo, porque nossa natureza é dominada pelo Desejo de
Receber Somente para Si Mesmo – a parte da nossa natureza que é
egoísta, raivosa, limitada, que quer permanecer em estado de conforto; a
parte em nós que está no controle; a parte de nós que se sente vítima.
Sair dessa mentalidade e se comprometer com a espiritualidade é realmente
fantástico – e nem todo mundo exerce essa opção.
O caminho reativo de mudança é forçado através de acontecimentos externos e
de seus efeitos. Pode se manifestar como a perda do nosso emprego, dos
amigos ou pior, de nossa saúde ou nosso cônjuge. Se não enxergarmos
voluntariamente a necessidade de mudar, o caos ativado por nosso comportamento
negativo eventualmente nos despertará para a transformação.
No sentido espiritual, esses dois caminhos não têm o mesmo valor. Uma
pessoa que escolhe conscientemente mudar para realizar o trabalho
espiritual de transformação revela mais Luz que a pessoa que meramente
reage às forças externas. E por estarmos todos conectados, o que revelamos
também se reflete no mundo.
De uma forma ou de outra, chegaremos individual ou coletivamente à
plenitude e perfeição que nos são destinadas. Se não nessa vida, então em
uma vida futura.
Nosso livre arbítrio está no
caminho que escolhemos: o caminho da responsabilidade pessoal e da
transformação ou o caminho do sofrimento.
Qualquer que seja esse caminho, precisamos saber que nossas ações podem
servir ao mundo, bem como a nós, ou ferir o mundo e também a nós mesmos.
Depende de nós.
Tudo de bom,
Yehuda Berg
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