Quando o amor é muito forte, e um dos parceiros parte antes,
Fica a pergunta crucial
Osculos e Amplexos
Marcial
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Quando
os parceiros se amam verdadeiramente, e conseguem superar o tempo
vivendo um amor completo, mantendo um relacionamento com base sólida, cimentada
em muito amor e carinho, sempre preocupa a possibilidade de uma separação
causada pela partida de um deles, e sempre fica a preocupação sobre como o
remanescente sobreviverá ao trauma dessa separação inevitável, e isso é algo
que somente o fato em si poderá determinar.
Certamente será preciso haver muita força de vontade para não se entregar ao desespero. É preciso muita vontade de viver para superar esse trauma. Nem todos têm essa força, nem todos conseguem superar essa dor, algo que corroi a alma, e por vezes tira a vontade de viver.
Certamente será preciso haver muita força de vontade para não se entregar ao desespero. É preciso muita vontade de viver para superar esse trauma. Nem todos têm essa força, nem todos conseguem superar essa dor, algo que corroi a alma, e por vezes tira a vontade de viver.
Para
quem está de fora, é muito simples dizer palavras de consolo, tentando ajudar e
falando na vontade de Deus, e que o destino quis assim, e que preciso levantar
a cabeça e continuar vivendo, pois a vida continua.
Mas o certo é que sua cabeça dá um nó, seu coração parece querer pular fora do peito, sua alma chora noites seguidas, até que cai em si, e entende que a vida continua, e é preciso começar a imaginar que quem partiu não gostaria de ver seu parceiro entregar-se à dor. É preciso pensar que o amor não morreu, e que em algum lugar poderá estar observando, e se entristecendo com sua incapacidade de reagir.
Há que ir até o fundo da alma, a retirar aquele restinho de vida que lá está, e faze-la aflorar.
Para vencer a dor da saudade, é preciso aprender a driblar a tristeza que sempre invade a alma, procurando recordar aqueles momentos de muita felicidade vividos juntos. As doces recordações sempre amenizam a tristeza da saudade, mudando uma saudade doída, para uma saudade doida, que inclusive poderá fazer sorrir ao invés de chorar.
Há que se entender que a morte nos leva o ente querido, mas jamais levará o amor que foi vivido. Este permanece latente em nosso interior.
Algo que dá vontade de fazer é uma espécie de pacto, para que ambos possam embarcar juntos para a derradeira viagem. Infelizmente quase nunca isso é possível, e o remanescente deverá continuar vivendo, com a certeza de que esse é o desejo de quem partiu, pois o amor quando é verdadeiro, sobrevive à morte. As boas recordações fazem-no viver dentro do coração, que pode parar se não soubermos vencer a dor que insidiosa se infiltra em nossa alma.
Mas o certo é que sua cabeça dá um nó, seu coração parece querer pular fora do peito, sua alma chora noites seguidas, até que cai em si, e entende que a vida continua, e é preciso começar a imaginar que quem partiu não gostaria de ver seu parceiro entregar-se à dor. É preciso pensar que o amor não morreu, e que em algum lugar poderá estar observando, e se entristecendo com sua incapacidade de reagir.
Há que ir até o fundo da alma, a retirar aquele restinho de vida que lá está, e faze-la aflorar.
Para vencer a dor da saudade, é preciso aprender a driblar a tristeza que sempre invade a alma, procurando recordar aqueles momentos de muita felicidade vividos juntos. As doces recordações sempre amenizam a tristeza da saudade, mudando uma saudade doída, para uma saudade doida, que inclusive poderá fazer sorrir ao invés de chorar.
Há que se entender que a morte nos leva o ente querido, mas jamais levará o amor que foi vivido. Este permanece latente em nosso interior.
Algo que dá vontade de fazer é uma espécie de pacto, para que ambos possam embarcar juntos para a derradeira viagem. Infelizmente quase nunca isso é possível, e o remanescente deverá continuar vivendo, com a certeza de que esse é o desejo de quem partiu, pois o amor quando é verdadeiro, sobrevive à morte. As boas recordações fazem-no viver dentro do coração, que pode parar se não soubermos vencer a dor que insidiosa se infiltra em nossa alma.
E a
cada dia, deve-se renovar o esforço para se ter, sempre,
UM LINDO DIA, mesmo com a dor da
alma, e com o coração sangrando.
Marcial
Salaverrt
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