A pergunta que não quer calar, é
"Quem poderá atirar
a primeira pedra?"
Antes de condenar ou criticar alguém,
pergunte-se o que
faria se fosse você...
E só então, atire a primeira pedra...
Se puder
dizer que nunca errou,
esteja certo de que estará mentindo...
Osculos e
amplexos,
Marcial
QUEM PODERÁ ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA?
Marcial
Salaverry
Algo que exige muito discernimento, é o que diz respeito ao
fato de poder julgar o que é certo, e o que é errado, e assim, quando for
criticar alguém, pense se realmente será capaz de "atirar a primeira pedra", ou
seja se tem absoluta convicção de seu julgamente está sòlidamente fincado na
realidade dos fatos...
Com certeza, a passagem da Bíblia que fala a
respeito da "primeira pedra", encerra uma das maiores verdades do mundo, pois
convidando a quem jamais pecou que atire a primeira pedra, sabemos que
dificilmente existe alguém que possa faze-lo, embora existam muitas pessoas que
se dizem incapazes de perdoar erros alheios, esquecendo-se que também os
cometem, e por vezes erros mais graves do que aqueles que pretende
julgar...
Essas, são criaturas que se julgam perfeitas, e portanto, não
cometem erros, isso claro, segundo seu julgamento pessoal, pois todos nós somos
passíveis de erros, eis que todos somos seres humanos, sempre sujeitos a errar e
acertar, pois a perfeição não existe. Claro que é muito fácil apontar erros
alheios. O difícil é aceitar e reconhecer os próprios, eis que é preciso uma
personalidade muito forte para faze-lo...
Por que será tão difícil
aceitar nossa falibilidade? Por que será tão fácil apontar falhas de outrem? Não
se esqueçam de que, ao apontar com o dedo indicador para alguém, existem três
outros dedos apontando para seu peito, e o polegar aponta para cima, como que
pedindo perdão a Ele...
Meu amigo L’Inconnu enviou uma mensagem muito
apropriada para o assunto. Vejam com que propriedade ele enfoca a
questão:
"Aquele que não pode perdoar, destrói a ponte sobre a qual ele
mesmo deve passar."
Claro que a incapacidade de perdoar acaba por
nos tornar como que insensíveis, deixando-nos mais duros, tirando igualmente, a
capacidade de reconhecer os próprios erros. Acabaremos criando uma capa de
infalibilidade que na verdade inexiste para os seres humanos.
Paralelamente, essa dureza excessiva também criará nas outras pessoas
uma expectativa de nos dar o troco quando falharmos. Da mesma maneira que não
fomos capazes de relevar eventuais "mancadas" alheias, ninguém nos desculpará
por uma "rata" nossa, por menor que ela seja.
Tendo isso presente,
sempre deveremos ter em mente que nosso julgamento, bem como nossos atos, é
sujeito a falhas. E, da mesma maneira que estamos julgando os erros de alguém,
teremos nossos erros julgados amanhã, e certamente, não gostaremos de ser
analisados com a mesma dureza que fazemos em nossa análise, em nosso
julgamento.
Existe uma outra frase famosa, igualmente do meu amigo
L'Inconnu,: "Errar é humano... Perdoar é divino."
Claro que,
conforme o que tenha acontecido, não é muito fácil perdoar-se alguém, mas sempre
deveremos nos perguntar se agiríamos de maneira diferente, em se trocando as
posições. Sempre deveremos nos colocar do outro lado, para sentir como
gostaríamos de ser tratados. E assim agir...
E com essa idéia, sem
qualquer ressentimento, vamos ter um LINDO DIA, sempre procurando entender o
porque de certas atitudes que à primeira vista nos parecem algo imperdoável.
Vamos analisar melhor, e quem sabe não erraremos tanto em nossos julgamentos,
sabendo deixar a pedra em seu devido lugar...
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