Todos, jovens ou não,
sabem disso,
sabem que a droga é uma
verdadeira
droga para a vida, mas,
mesmo assim...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Vale como um recado para todos, e principalmente
para os jovens, pois sem dúvida alguma, a juventude hoje está vivendo uma fase
um tanto quanto conturbada, com os contínuos apelos à sensualidade e à
sexualidade, que são fartamente explorados pela mídia, e assim, fatalmente
confundem a cabeça de nossos jovens, que muitas vezes procuram fontes
alternativas para buscar estímulo para as fantasias que começam a povoar suas
cabeças, e uma dessas fontes, são as drogas que lhes são apresentadas como
sendo capazes de dar-lhes mais coragem e disposição para tudo.
Acreditam que poderão vencer as inibições naturais
da juventude, usando esses estimulantes. O que pode lhes faltar é uma adequada
orientação familiar, porque os pais muitas vezes são liberais demais, achando
que os jovens precisam aprender a viver. Mas para aprender, é preciso que
limites lhes sejam dados, e é preciso também que haja diálogo, explicando o
porque desses limites. Deve ser usada uma espécie de “liberdade vigiada”. Um
certo controle sem uma rigidez exagerada.
Mas sobretudo, é preciso que haja muito diálogo, e
explicar com paciência e discernimento o que lhes poderá acontecer usando o que
não devem. Proibições categóricas não funcionam direito. É melhor usar de um
diálogo franco e honesto. Sempre é preciso arranjar tempo para essa conversa,
principalmente com filhos adolescentes.
É melhor que eles aprendam as coisas com seriedade,
em casa, do que na rua, com alguém que apenas estará interessado em induzi-lo
ao vício.
“Adote seu filho, antes que um traficante o faça”.
Uma frase curta, mas de grande significado.
Se for bem entendida pelos pais, muitos problemas
poderão ser evitados.
Aos jovens, um recado interessante, principalmente
para aqueles que pensam que usando certos estimulantes, seu desempenho sexual
será melhor, mais desinibido. Poderá até ser, mas o preço a ser pago, é caro
demais. É apenas a vida, e acreditem, por pior que lhes pareça, a vida vale a
pena ser vivida, e bem vivida.
Se de um lado a família quer impor algumas regras
de conduta, por outro lado as músicas insistem em mostrar que o sexo é bom e
gostoso, e deve ser aproveitado ao máximo. Não somente as músicas, como também
novelas e filmes.
E tais atitudes geralmente induzem a procurar
sempre emoções mais fortes, e daí para a bebida e para as drogas, é um pequeno
passo.
Gente, não é bem assim, nunca se pode confundir
"liberdade sexual", com "liberalidade sexual". Transar pode
ser algo normal e bom, mas se feito com os devidos cuidados, e com as pessoas
certas. E não aleatoriamente como vem sendo praticado.
Um rapaz e uma moça conhecem-se, e no máximo,
depois de duas horas já estão em um motel, ou simplesmente no banco de trás do
carro (se couber). A coisa mais normal, hoje, é duas garotas de 13, 14 anos, e
até menos, procurando descobrir quem já "ficou" mais vezes.
Os riscos que envolvem tais atitudes são muito
grandes para serem desprezados, em nome da "liberdade sexual". Não
falo somente da AIDS, ou de uma gravidez indesejada, mas também da própria
desvalorização da garota como pessoa. No futuro ela mesma sentirá os efeitos
dessa liberalidade.
Os impulsos devem ser melhor controlados. Se por
acaso seus pais não tem um bom diálogo com vocês, procurem ajuda especializada,
orientação adequada. Procurem também seus pais, fazendo com que eles vejam o
que está acontecendo, e da necessidade de um diálogo franco e honesto.
O sexo realmente é a explosão do amor. Justamente
por isso, deve ser feito com amor, e quando há amor. Não apenas por instinto,
por tesão.
E, principalmente, nunca busquem o refúgio das
drogas, que é um assunto muito sério, e que deverá ser analisado com muito
cuidado e atenção, devendo-se sempre procurar ouvir quem pode aconselhar e
orientar sobre o assunto.
O futuro é muito belo, a vida é mais bela ainda.
Não joguem tudo por terra só por atitudes irrefletidas, por revolta contra os
pais, ou mesmo só para satisfazer impulsos de momento.
Até uma próxima vez. E, claro, com UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
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