Eu te amo... Yo te amo... Je t'aime...
Io te voglio bene... I love you...
Em qualquer lingua é uma delicia de ouvir...
Osculos e amplexos,
Marcial
******
É preciso entender que são apenas três pequenas palavrinhas, mas com
certeza tem um grande significado. Todos gostamos de ouvi-las, mas nem
sempre de dizê-las, embora desejando fazê-lo.
Certamente são palavras que devem brotar espontaneamente, vindas da alma, e justamente por isso, são muito mais sentidas do que ditas. Nem sempre conseguimos traduzir o que nos vai na alma. Nem sempre as palavras saem, ficando sufocadas por algo em nosso interior.
Na realidade, o amor deve muito mais ser sentido, do que falado. É mais
fácil dizer que ama, do que amar realmente, e assim, para dizer “Eu
te amo”, há que saber que é algo que marca um sentir interior, e não deve
ser dito apenas por dizer, mas sim quando houver o sentimento. Quando houver o
desejo de dizê-lo ao parceiro, e nunca quando se deseja ouvir o parceiro dizê-lo.
Muitas vezes pressionamos a pessoa amada, quase que exigindo uma declaração de amor, mas nos esquecemos de que um “eu te amo” cobrado, jamais terá o mesmo valor do que um “EU TE AMO” espontâneo, dito no momento em que nosso amor deseja dizê-lo.
São momentos diferentes. São entonações diferentes. São desejos
diferentes. O amor não gosta de cobranças, gosta de liberdade. Os pássaros
cantam melhor em liberdade. Assim é o amor. Devemos amar por opção, não por
obrigação, eis que o amor não se cobra, não se exige. O amor é doação, é
desejo. Deve ser natural. Jamais devemos nos esquecer de que cada pessoa tem
sua individualidade, sua maneira de ser, seu jeito de viver, e, principalmente,
seu jeito de amar. E jamais o amor deverá ser algo forçado. Não se ama por
obrigação. Ninguém ama ninguém porque “precisa” amar. Salvo se for por
interesse, mas nesse caso, não é amor, é mercantilismo.
Existem pessoas com uma alma mais romântica, e que tem mais facilidade para exprimir o amor que levam em seu interior, e que conseguem dizer “EU TE AMO” 24 horas por dia. Mas existem pessoas que não tem o mesmo espírito romântico. Se amarmos alguém assim, devemos saber aceitar sua maneira de amar. Devemos entender que o amor deve ser sentido, e não apenas dito, e o sentimento do amor é passado num olhar, num toque mais carinhoso, nas atitudes. Apenas temos que saber entender que o amor não tem definição, não tem jeito de amar. Cada qual o sente e o vive de uma maneira diferente.
Ama-se alguém, apesar de ele ser como é, e não porque é como é. Temos que saber entender que o amor não vê apenas qualidades e virtudes. Devemos saber que existem defeitos e idiossincrasias. Um amor para ser vivido, exige apenas reciprocidade. E muito diálogo. E muito respeito. Respeito pelos sentimentos, pelo jeito de amar.
O diálogo deverá sempre ser franco, honesto, o que permitirá um ajuste entre as qualidades e defeitos de ambos os parceiros.
Não há nada mais gostoso do que ouvir uma declaração de amor, desde que ela seja feita com sinceridade, quando nosso amor quer fazê-la, e não quando pedimos, ou exigimos que ele a faça. É preciso saber entender e captar os sinais de amor que sua alma emite.
O amor pode ser declarado através de um lindo poema, como também num simples “como vai você?”, denotando o desejo de que tudo esteja bem. Apenas temos de entender que cada qual tem sua individualidade, e seu momento de falar, ou simplesmente demonstrar todo o amor que lhe vai n’alma.
Um poema, uma pomposa declaração, nem sempre terão a mesma sinceridade do que pequenos gestos que indiquem um real afeto.
Por exemplo... Pode haver muito amor num simples desejo para UM LINDO DIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário