As famosas resoluções de Ano novo...
Será que vale a pena fazer as famosas
"listas de desejos"?
Ou será melhor ir vivendo o dia a dia?
Pensem nisso...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Será que vale a pena fazer as famosas
"listas de desejos"?
Ou será melhor ir vivendo o dia a dia?
Pensem nisso...
Ósculos e amplexos,
Marcial
AS RESOLUÇÕES PARA O ANO NOVO
Marcial Salaverry
É indesmentível verdade que aquelas resoluções que sempre resolvemos que serão nossos objetivos para o ano que se inicia, realmente sempre foram e continuarão sendo um hábito que todos temos muito arraigado, pois fazemos uma lista delas, e depois as esquecemos, pois a realidade da vida mostram que foram apenas sonhos, que são volúveis como o vai e vem das ondas do mar...
A cada ano que começa, geralmente nos olhamos no espelho, e resolvemos uma série de coisas que, em sua grande maioria jamais serão realizadas, seja por falta de oportunidade, seja por falta de um maior empenho, seja lá por qual motivo for. E o certo é que geralmente temos perfeita consciência da impraticabilidade de tais resoluções, mas as tomamos, e garantimos que serão cumpridas à risca, para nós mesmos, é claro...
Ocorre que geralmente um ano é sempre a continuação do outro, e portanto, a maior possibilidade é tudo continuar da mesma maneira. Algumas novidades, geralmente são decisões já tomadas antes e que vão sendo resolvidas, ou não, e tudo depende da imponderabilidade de certas coisas que estão um pouco acima de nossa compreensão, e é aí que está o real gosto pela vida.
É muito difícil que as coisas saiam exatamente como planejadas, pois se assim fosse, a vida perde a graça, eis que as jogadas que o Destino faz com nossas famosas decisões é que realmente faz com que a vida valha a pena ser vivida, e sempre é preciso estar atentos para tais surpresas.
É importante traçarmos alguns objetivos pelos quais devemos batalhar, pois não podemos jogar tudo nas costas do famoso Destino, mas não é porque planejamos para o ano passado uma excursão pela Europa, e apenas foi possível chegar até o Jardim Europa, que devemos desistir daquele objetivo, eis que a verdade diz que precisamos bem analisar as circunstâncias que nos impediram de realizar aquela viagem e ver se os obstáculos poderão ser contornados. Ou não...
Enfim, temos que fazer planejamentos, traçar objetivos, mas não tomar decisões. Uma decisão tem um quê de irrevogabilidade, e causa frustração quando não dá certo. Um planejamento, porém, é algo que pode ir sendo mudado conforme as coisas vão acontecendo.
O melhor da vida é ir vivendo à medida que o tempo vai passando. Nem devemos lamentar azares ocorridos, nem tampouco devemos planejar grandes coisas. Muitas vezes deixamos de viver o momento presente porque temos algo grandioso planejado. Então nos agarramos àquele sonho e deixamos passar algumas oportunidades interessantes.
Por exemplo, algumas pessoas que esperam encontrar o grande amor de sua vida, aquele alguém que irá provocar um enorme boom em seu coração, e não percebe que esse alguém pode estar ao seu lado, ao alcance de sua mão. Mas não é aquele sonho acalentado. E deixa essa oportunidade esvair-se, só porque está fora dos requisitos que foram preestabelecidos.
Ao invés de viver o momento, de aceitar aquele romance, continuou tentando realizar o “grande sonho”, encontrar aquele alguém super especial, e ficou na mão...
E isto vale para tudo na vida. Devemos sempre viver o momento presente. Claro que um certo planejamento deve ser feito. Mas não devemos deixar que as famosas decisões, que os grandes sonhos se transformem em obsessão, impedindo-nos de enxergar o óbvio, que muitas vezes está a nosso alcance, e que poderá enfim nos trazer a tal da felicidade.
Então esta é a minha grande resolução para este ano: CONTINUAR VIVENDO enquanto o Amigão permitir, e claro, continuar escrevendo, pelo menos enquanto os dois últimos neurônios sobreviventes continuarem trabalhando. Nessa expectativa, espero que todos tenhamos UM LINDO DIA, que poderá repetir-se nos 365 dias de 2018, e isso pode depender apenas de nós mesmos...
Marcial Salaverry
É indesmentível verdade que aquelas resoluções que sempre resolvemos que serão nossos objetivos para o ano que se inicia, realmente sempre foram e continuarão sendo um hábito que todos temos muito arraigado, pois fazemos uma lista delas, e depois as esquecemos, pois a realidade da vida mostram que foram apenas sonhos, que são volúveis como o vai e vem das ondas do mar...
A cada ano que começa, geralmente nos olhamos no espelho, e resolvemos uma série de coisas que, em sua grande maioria jamais serão realizadas, seja por falta de oportunidade, seja por falta de um maior empenho, seja lá por qual motivo for. E o certo é que geralmente temos perfeita consciência da impraticabilidade de tais resoluções, mas as tomamos, e garantimos que serão cumpridas à risca, para nós mesmos, é claro...
Ocorre que geralmente um ano é sempre a continuação do outro, e portanto, a maior possibilidade é tudo continuar da mesma maneira. Algumas novidades, geralmente são decisões já tomadas antes e que vão sendo resolvidas, ou não, e tudo depende da imponderabilidade de certas coisas que estão um pouco acima de nossa compreensão, e é aí que está o real gosto pela vida.
É muito difícil que as coisas saiam exatamente como planejadas, pois se assim fosse, a vida perde a graça, eis que as jogadas que o Destino faz com nossas famosas decisões é que realmente faz com que a vida valha a pena ser vivida, e sempre é preciso estar atentos para tais surpresas.
É importante traçarmos alguns objetivos pelos quais devemos batalhar, pois não podemos jogar tudo nas costas do famoso Destino, mas não é porque planejamos para o ano passado uma excursão pela Europa, e apenas foi possível chegar até o Jardim Europa, que devemos desistir daquele objetivo, eis que a verdade diz que precisamos bem analisar as circunstâncias que nos impediram de realizar aquela viagem e ver se os obstáculos poderão ser contornados. Ou não...
Enfim, temos que fazer planejamentos, traçar objetivos, mas não tomar decisões. Uma decisão tem um quê de irrevogabilidade, e causa frustração quando não dá certo. Um planejamento, porém, é algo que pode ir sendo mudado conforme as coisas vão acontecendo.
O melhor da vida é ir vivendo à medida que o tempo vai passando. Nem devemos lamentar azares ocorridos, nem tampouco devemos planejar grandes coisas. Muitas vezes deixamos de viver o momento presente porque temos algo grandioso planejado. Então nos agarramos àquele sonho e deixamos passar algumas oportunidades interessantes.
Por exemplo, algumas pessoas que esperam encontrar o grande amor de sua vida, aquele alguém que irá provocar um enorme boom em seu coração, e não percebe que esse alguém pode estar ao seu lado, ao alcance de sua mão. Mas não é aquele sonho acalentado. E deixa essa oportunidade esvair-se, só porque está fora dos requisitos que foram preestabelecidos.
Ao invés de viver o momento, de aceitar aquele romance, continuou tentando realizar o “grande sonho”, encontrar aquele alguém super especial, e ficou na mão...
E isto vale para tudo na vida. Devemos sempre viver o momento presente. Claro que um certo planejamento deve ser feito. Mas não devemos deixar que as famosas decisões, que os grandes sonhos se transformem em obsessão, impedindo-nos de enxergar o óbvio, que muitas vezes está a nosso alcance, e que poderá enfim nos trazer a tal da felicidade.
Então esta é a minha grande resolução para este ano: CONTINUAR VIVENDO enquanto o Amigão permitir, e claro, continuar escrevendo, pelo menos enquanto os dois últimos neurônios sobreviventes continuarem trabalhando. Nessa expectativa, espero que todos tenhamos UM LINDO DIA, que poderá repetir-se nos 365 dias de 2018, e isso pode depender apenas de nós mesmos...
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