DIA DOS
PAIS...
E como os
pais merecem ser homenageados...
Sempre
existe uma certa tristeza
quando um
pai se vê longe de seu filho...
Todo
carinho do mundo é pouco...
Osculos e
amplexos,
Marcial
****
Chegou então o dia dos Pais, vamos
ter muita festa, com aquela gostosa união familiar, com Pais e Filhos se
abraçando numa linda demonstração de amor.
Realmente existem datas consagradas à
união familiar. O Dia dos Pais, como o Natal, como o Dia das Mães, é uma data
das mais festejadas pela união familiar, embora possa ser consideradas como
datas comerciais...
Festas à parte, vamos falar um pouco
do que pode ser sentido por pais e filhos que as circunstancias da vida forçam
a uma separação, e o que normalmente é considerado como uma infinda tristeza,
pode e deve ser encarado de outra maneira. Consideremos como uma espécie de
teste que é imposto, para que se possa aquilatar a força desse amor.
Chega a ser interessante essa relação
Pais e Filhos. Muitas vezes, quando juntos, querem estar longe, contudo, se
separados, lamentam a distância que os separa.
Quando a distancia que os separa é
pequena, ainda não chegam a dar o devido valor, pois afinal está aí, ao alcance
da mão. A qualquer momento que se queira, pode-se ter a companhia, a presença.
Então, protela-se a visita para amanhã, para qualquer outro dia, e às vezes
esse dia demora para chegar, mas "ele está logo ali, pra que a
pressa?"
Todavia, por vezes a distancia
aumenta, e o que estava ali pertinho, vai para longe.
Fica mais difícil um encontro, um
reencontro. Aí bate a saudade. O papai está longe, por que não me preocupei
mais com ele quando estava perto? O amor continua o mesmo, mas falta a convivência,
e aí bate a tristeza.
Quando então acontece o inevitável,
aí é que a saudade bate forte, aí é que se lamenta o pouco caso demonstrado
quando estava ao alcance da mão. Pergunta-se, então porque a convivência não
foi aproveitada quando era possível, mas aí então já é tarde.
Estranhos são os caminhos do Senhor,
bem como estranhas são as reações do ser humano. Por que será que muitos só dão
valor ao que tem quando perdem? Por que esse sentido de se julgar superior aos
sentimentos inerentes a todo ser humano? E depois, quando descobrem que são tão
humanos quanto todos os outros, lamentam o tempo perdido. Interessante isso...
Pais e filhos distantes, precisam ser
muito fortes para superar a tristeza. Precisam ser muito fortes para entender o
porque dessa separação. Precisam ser muito fortes para não deixar o amor
fenecer. A distancia pode e deve ser motivo para se fortalecer o bem querer,
como preparativo para o reencontro.
Pais e filhos distantes, apenas não
podem deixar que a distancia provoque o surgimento de mágoas que possam
dificultar o reencontro. O carinho pode e deve existir mesmo à distancia. A
tecnologia moderna facilita isso. Um simples cartão, um telefonema e mesmo um
e-mail com as palavrinhas mágicas: "eu te amo", "tenho
saudade", "quero te ver", fazem milagres, sem falar nos smartphone,
no skype, não justificando essa falta de um alô... Flores podem ser enviadas à
distancia. Pequenos gestos que indicam carinho, atenção, nunca são demais.
E
aqueles que tem a sorte de estar juntos, nunca deixem de dar valor à companhia.
Nunca pensem em mães e pais como "aqueles chatos que não saem do meu
pé", pois quando não os puderem ter mais, talvez sintam a falta e dêem o
devido valor.
A mesma fórmula se aplica àqueles
chatos que ficam escrevendo o que, por vezes, não queremos ler. Aproveitem,
enquanto eles ainda estão escrevendo...
Um abraço a todos, e UMA SEMANA CHEIA DE
LUZ,
e de muito amor e compreensão para pais e filhos distantes...
Marcial Salaverry
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