Sentimentos...
indefiníveis sentimentos...
Comandam-nos
por vezes, levando-nos
a certas
atitudes...
E por
vezes, são incontroláveis...
Osculos e
amplexos,
Marcial
¨¨¨¨¨¨
Realmente não é fácil entender nossos
sentimentos, e para deles falar, precisamos concordar que não existe nada
mais subjetivo, pois por mais que se tente, não conseguiremos jamais chegar a
uma definição aceitável. Ou melhor, existe uma definição clara e precisa: Sentimentos
são indefiníveis, podemos aceitá-los, mas jamais poderemos defini-los...
Os sentimentos não somente são
indefiníveis, como são praticamente incontroláveis, e sempre fogem a
todo e qualquer princípio de racionalidade.
Muitas vezes conseguimos mantê-los sob controle da razão, mas nunca por muito tempo. E quando conseguem se libertar dessa coisa aborrecida que é a razão, explodem com mais força e intensidade.
Li um pensamento simplesmente definitivo sobre os tais sentimentos, de autoria de Rubem Alves. Vamos a ele:
"Somos donos de nossos atos mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos mas não somos culpados pelo que sentimos.. Podemos prometer atos. Não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados... Sentimentos são pássaros em vôo..."
Muitas vezes conseguimos mantê-los sob controle da razão, mas nunca por muito tempo. E quando conseguem se libertar dessa coisa aborrecida que é a razão, explodem com mais força e intensidade.
Li um pensamento simplesmente definitivo sobre os tais sentimentos, de autoria de Rubem Alves. Vamos a ele:
"Somos donos de nossos atos mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos mas não somos culpados pelo que sentimos.. Podemos prometer atos. Não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados... Sentimentos são pássaros em vôo..."
Sem qualquer sombra de dúvida, somos
perfeitamente capazes de controlar nossos atos, e assim decidir o que devemos
ou não fazer, e resolver o que nos é possível executar. São decisões que
dependem de nossa vontade.
Todavia, nem sempre gostamos daquilo
que fazemos, embora seja algo que precisa ser feito, com ou sem prazer.
Fazemos por obrigação, e não conseguimos definir porque não o fazemos
prazerosamente. Não somos capazes de direcionar nossos sentimentos para apreciar
aquilo que nosso dever nos obriga a executar. A coisa mais interessante, é que
dificilmente gostamos daquilo que fazemos cumprindo uma obrigação. Parece
travar-se em nosso interior, uma luta entre o desejo e o dever. Não
desejamos o dever, e não devemos desejar. É isso aí, será que alguém pode
explicar essa incoerencia?
Somos responsáveis por todos nossos atos, devendo responder por tudo aquilo que fazemos, mas como julgar-nos pelo que sentimos? Se fizermos o bem, tiraremos benefícios com isso, se, pelo contrário, agirmos mal, poderemos sofrer alguma punição por isso. Ou não, porquanto existe muita gente que faz coisas erradas e não sofre a punição adequada. Mas, punidos ou não, ninguém poderá nos julgar por aquilo que sentimos. Aliás, muitas vezes não conseguimos sequer definir o que nos vai n’alma. Indagados sobre o porque de certas atitudes, ficamos sem ter o que dizer. Ficamos no "tipo assim", "ora veja", e o mais comum: "são coisas da vida". Na realidade, são coisas de nosso sentir.
Poderemos prometer fazer muitas
coisas. Boas ou más. Serão promessas referentes a atos que pretendemos
praticar. Apenas será impossível prometer sentimentos. Não poderemos jamais
prometer amar alguém, ou mesmo odiar alguém, pois não conseguimos controlar
nossas emoções. E assim sendo, convenhamos que é realmente inexplicável
tentar explicar o que acontece.
Ninguém é capaz de dizer porque ama
um certo alguém, nem tampouco é capaz de explicar porque não consegue amar uma
outra pessoa, apesar de muito amado por ela. Parece contra senso, mas muitas
vezes ocorre isso. Amamos alguém que não nos ama. Somos amados por outro
alguém, que não amamos. E daí? Não é coisa de doido? Simplesmente são
armadilhas dos nossos indefiníveis sentimentos. E não podemos ser condenados
por isso. É algo que vem de nosso interior incontrolavelmente.
"Atos são pássaros
engaiolados... Sentimentos são pássaros em vôo". Impressionante a
profundidade desta frase. Como podemos determinar quais atitudes iremos tomar,
quais atos iremos ou não praticar, casa muito bem a imagem de um pássaro
engaiolado. Colocamos nossa decisão em uma gaiola, definindo assim nossa linha
de conduta, contudo, os incontroláveis e indefinidos sentimentos,
têm a liberdade dos pássaros em vôo, que podem ir para onde melhor lhes aprouver.
Assim é aquilo que temos em nosso interior. Não conseguimos manobrar os
sentimentos direcionando-os para onde mais nos for conveniente. Não conseguimos
deixar de gostar de alguém, apenas porque esse alguém não nos quer. Poderemos
sufocar nosso sentimento, controlá-lo, para que não atrapalhe muito nossa vida.
Mas ele lá ficará, latente, apenas esperando uma ocasião para explodir.
Assim, como inexplicável é o amor, o
mesmo se aplica à amizade, ao carinho, ao ódio, ao desprezo.
Como se explica que determinadas pessoas são amadas por uns, e detestadas por outros?
O mesmo se aplica a filmes, livros, esportes, preferências (sexuais ou não..)... Enfim, a tudo na vida. Sempre haverá alguém para gostar de algo ou alguém. E sem que saiba dizer o porque.
Existe um provérbio popular bem adequado: "Se todos gostassem do azul... o que seria do amarelo?"
Como se explica que determinadas pessoas são amadas por uns, e detestadas por outros?
O mesmo se aplica a filmes, livros, esportes, preferências (sexuais ou não..)... Enfim, a tudo na vida. Sempre haverá alguém para gostar de algo ou alguém. E sem que saiba dizer o porque.
Existe um provérbio popular bem adequado: "Se todos gostassem do azul... o que seria do amarelo?"
Bem, penso que todos gostam de UM LINDO DIA,
e esse é meu desejo a todos.
"Amar... sem ser amado,
É muito complicado...
Melhor é amar e ser amado...
É muito complicado...
Melhor é amar e ser amado...
Marcial Salaverry"
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