As mulheres não abrem mão de seu desejo de
"liberdade, igualdade, fraternidade" e muito respeito.
É seu mais lídimo
direito, e uma luta que merece
ser devidamente respeitada...
Osculos e
amplexos,
Marcial
FELICIDADE E LIBERDADE, LÍDIMOS DIREITOS
FEMININOS.
Marcial Salaverry
Desde tempos imemoriais este é um desejo
sempre sufocado por um machismo irracional, e verdade seja dita, hoje as
mulheres podem ir busca de sua felicidade, de sua liberdade, mas até algum
tempo atrás, elas sofriam uma castração violenta, pois não tinham direito de
escolher seu caminho, pois estavam como que submetidas ao jugo masculino, e
assim, deviam uma cega obediência, quando jovens, a seus pais, ou quando
casadas, a seus maridos.
Não eram donas de escolher seu destino. Os
seus “donos” escolhiam por elas. Pouquíssimas profissões estavam abertas às
mulheres. Professoras, enfermeiras, donas de casa, eventualmente operárias.
Nada além disso. Foram séculos de submissão total e completa, até que o desejo
de sair dessa situação começou a dominar a alma feminina.
Mas, as
heroinas que tentavam alguma coisa, eram discriminadas, perseguidas, e até
queimadas vivas, e essa situação parecia que não iria acabar jamais, mas com a
evolução do tempo, as coisas foram mudando lentamente. Contudo, irritadas com a
lentidão dessa evolução, foram à luta e conseguiram alguma melhoria. E foram
galgando certas posições eminentemente tidas como masculinas, num notável
progresso, se formos considerar o que ocorria até a metade do século passado.
Até o fim dos anos 60, meados dos anos 70, quando a chamada “Revolução Feminina”
conseguiu grandes vitórias.
Atualmente pode-se notar que as mulheres
estão acordando, e já saíram completamente da letargia, e foram à luta, e
conseguiram chegar bem perto da famosa igualdade de direitos e deveres, tão
reivindicada nos anos 60 e 70.
Vamos destacar alguns aspectos do que vem
a ser essa busca da felicidade, lembrando que hoje, as mulheres descobriram que
já podem se expressar, que já tem direito a opinar sobre tudo, que já podem
decidir sobre seu Destino.
Sem dúvida alguma, as mulheres estão
participando muito ativamente em todos os campos de atividade, sendo excelentes
profissionais liberais, executivas, políticas, enfim em todos os segmentos
nota-se a presença feminina cada vez mais atuante. Sempre com inteira liberdade
para escolher seu campo de ação.
Contudo, muitas mulheres ainda se dizem
insatisfeitas nos seus relacionamentos, pois ficam presas a um casamento,
dizendo depender do marido para se manter, sendo que essa era a situação geral
das mulheres antigamente. Hoje, contudo, só pode atribuir-se a um acomodamento
de situação. O não querer ir à luta, por ser conveniente permanecer sob o jugo
do marido castrador. É preciso “sacudir a poeira”, vencer os preconceitos, e
acabar com essa situação. Penso que o ideal é procurar-se um diálogo para
definir posições, para fazer valer sua opinião. Claro está que para haver um
diálogo o marido tem que participar e é importante que isso ocorra, para o bem
do relacionamento, e nem sempre o lado masculino está de acordo com esse
diálogo, pois iria perder muitas de suas prerrogativas.
Analisando bem a
situação, é fácil inferir que as mulheres só tiveram ganhos com a emancipação,
não devendo jamais se arrepender das coisas que fizeram com esse objetivo,
arrepender-se, só do que ainda não foi feito. Na realidade, o homem também
agradece à mulher que trabalha fora e o ajuda. É um ganho também para o
masculino, ajudando decisivamente para o sustento da casa.
Sem dúvida
que as mulheres tiveram ganhos com essas mudanças conseguidas, bastando citar a
descoberta de suas reais possibilidades, de sua real capacidade. Basta observar
que as mulheres descobriram que podem viver sozinhas, que conseguem se manter
sem precisar estarem subjugadas a situações que seu interior não aceitava. E o
homem inteligente tem mesmo que agradecer essa nova situação, não apenas pela
ajuda que o trabalho feminino representa para o orçamento, mas também por ter
descoberto que é muito melhor ter uma companheira andando a seu lado, do que
aquela antiga escrava doméstica correndo atrás e abanando o
rabinho...
Antes a mulher sequer se olhava, e a emancipação só é
verdadeira, se vier de dentro para fora. Se a mulher, ao se olhar no espelho,
ver que prefere se arrastar penosamente pela vida, por não querer arregaçar as
mangas e viver a vida por ela, nada valeu a pena. Nada pode ser por obrigação.
Ela tem que se conscientizar de que realmente quer definir sua situação perante
o mundo.
Claro. A pessoa, seja mulher ou homem, tem que, ao se olhar no
espelho, gostar daquilo que vê, e certamente tem que saber enxergar a luz
interior brilhando, e indicando o caminho. Caso contrário, é melhor voltar para
a cama e esperar a morte chegar. É importante encarar tudo com disposição e
vontade. Tem que vir de dentro para fora.
Essa mulher moderna tem que
saber se valorizar, e tem que dar o devido valor às suas conquistas, não podendo
se acomodar a situações.
Claro é que essa nova mulher apesar da desejo de
reverter a situação, do que mais vem sentindo falta, é do famoso “amante à
moda antiga”, que abre as portas, dá precedência, cede lugar e, principalmente,
que ainda manda, ou melhor, que leva em mãos flores para sua amada. E que
romanticamente lhe beija a mão.
Em suma, apesar de tudo, o romantismo
ainda é o grande sonho de todas as mulheres.
Amigos... vamos atende-las?
Com uma rosa nas mãos, vamos desejar UM LINDO DIA, pois sem a presença feminina,
o mundo fica mais feio...
“Numa relação as pessoas tem que entrar por
inteiro, se não, você coloca o outro como seu complemento. E se ele sai, você
fica pela metade? Ninguém é de ninguém nesse sentido”.
L'Inconnue
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