A
MATEMÁTICA DO AMOR
Marcial
Salaverry
O amor
não se resolve só com gramática,
e assim, vamos com sua matemática...
Quando não se pode ter a unidade,
pode-se ficar com uma fração
de só desejado coração...
Um décimo, talvez para iniciar...
Talvez, para melhor amar,
tenta-se uma adição dos carinhos...
Para que ninguém faça do uma subtração,
e assim, vamos com sua matemática...
Quando não se pode ter a unidade,
pode-se ficar com uma fração
de só desejado coração...
Um décimo, talvez para iniciar...
Talvez, para melhor amar,
tenta-se uma adição dos carinhos...
Para que ninguém faça do uma subtração,
reduzindo
o calor do coração,
pode-se
tentar a multiplicação dos beijos,
somando
mais os desejos,
que
não permita a divisão do tempo de amor,
sabendo
usar de paciencia
para
aumentar sua potencia...
Seria
bom esse angulo analisar,
o que será um bom sistema,
o que pode ser um bom teorema
para resolver nosso problema...
No amor, não se pode ser
a paralela que nunca se encontra...
Mas caminhando paralelamente,
de mãos dadas, simplesmente,
sempre pelo caminho amando,
e assim, a paixão multiplicando...
Não se pode formar no amor um triangulo,
o que será um bom sistema,
o que pode ser um bom teorema
para resolver nosso problema...
No amor, não se pode ser
a paralela que nunca se encontra...
Mas caminhando paralelamente,
de mãos dadas, simplesmente,
sempre pelo caminho amando,
e assim, a paixão multiplicando...
Não se pode formar no amor um triangulo,
nem
tampouco um retangulo...
Dentro
de uma familia amorosa,
numa
matemática amorosa,
pode-se
desejar mesmo um poliedro...
Sendo tudo bem calculado,
Sendo tudo bem calculado,
de um
jeito apaixonado,
sempre
se poderá muito amar,
como queriamos demonstrar...
como queriamos demonstrar...
Marcial
Salaverry
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