Relacionamentos
sejam amorosos, sejam de amizade,
dependem muito
de algo chamado afinidade, e também de diálogo,
de respeito, de
consideração
Osculos e
amplexos,
Marcial
A afinidade entre os parceiros é o
ponto mais importante para que relacionamentos amorosos, ou mesmo apenas de
amizade, sejam gratificantes, e tenham boa durabilidade, observando-se
adequadamente o prazo de validade, que regulamenta essa parte importante de
nossa vida.
Para
saber o que pode ser considerado como prazo de validade, é preciso
saber observar algumas regras que sempre devem reger tudo que se refira a
relacionamentos pessoais, particularmente os amorosos, pois estes envolvem nosso
emocional, assim, são muitos os perigos que cercam os desentendimentos na área
afetiva, e para evita-los, ou minimiza-los ao menos, devemos aprender a conhecer
os limites pessoais, para saber
respeitar as individualidades.
É
exatamente esse o ponto crucial a ser entendido, e isso se aplica muito nos
relacionamentos amorosos ou de amizade.
Temos que saber respeitar as individualidades, sem contudo ceder à personalidade da parceria. Cada qual tem sua maneira de enfocar a vida,
e precisamos saber respeitar limites, pois
sempre existe um ponto até o qual pode-se chegar sem que represente uma
mudança de personalidade.
Amoldar-se, entender a alma de
nossa parceria é uma coisa. Ceder
totalmente, ou exigir cessão do outro lado, é outra coisa.
É um limite que não pode ser
ultrapassado. Quantos desentendimentos, e que acabaram originando uma separação
aconteceram por esse motivo. Há que se ter muita sensibilidade para detectar
esse ponto.
É muito perigoso forçar a barra além
do limite. Se o parceiro (a) ceder,
poderá ficar muito tempo com aquela frustração dentro de si, até o dia que em
que explode, e aí ninguém segura mais. O
segredo está em observar tais detalhes, é saber parar antes de avançar o sinal
vermelho, para tanto, exige-se de ambas as partes, ponderação e diálogo. Aparar arestas é melhor do que afiar
garras...
Um relacionamento pode ser comparado
às engrenagens de uma máquina. Se as duas rodas denteadas não se encaixarem
harmoniosamente, haverá atrito. Assim,
são os relacionamentos, de todo e qualquer tipo. É necessário que se procure "encaixar" as
rodas. E isso tem que ser feito
naturalmente. Não pode ser forçado,
senão os dentes poderão se quebrar, emperrando a engrenagem. Isso representa a harmonia da parceria,
que, uma vez quebrada, dificilmente se
conserta.
E é exatamente por essa razão que não
se pode forçar uma mudança de personalidade, pois o ideal é que ambas as personalidades se amoldem. Cada qual é cada qual. Podem ser feitas as adaptações necessárias
para uma boa convivência, desde que ambos cedam um pouco, permitindo esse
amoldamento. Isso se chama afinidade, o entendimento tácito entre os
parceiros.
Críticas, chamadas à razão,
reclamações, tudo enfim que possa originar uma discussão, deve ser bem, muito
bem pensado, antes de se começar.
Deve-se tentar conversar com ponderação, ao invés de gritos e
ameaças. Principalmente, devem ser
evitadas trocas de insultos, e muito menos agressão física. Se deixar chegar a esse ponto, fatalmente
será o fim de tudo, pois acabará o respeito, a amizade, o carinho. E é muito
triste ver relacionamentos, principalmente de algum tempo, esboroarem-se apenas
porque limites não foram observados, e a coisa toda degenerou. Vamos pensar direitinho antes de partir para
insultos. Nunca podemos nos esquecer de
que violência fatalmente irá provocar uma reação igualmente violenta. E
principalmente , jamais esquecendo de que muitas, depois que o incendio se
apaga, fica aquela lembrança triste do que foi, e mais ainda, do que poderia ter
sido, se tivesse havido um diálogo ponderado.
E uma das boas maneiras de manter-se a
paz, é tendo UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
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