Existem mulheres
que acham que amar representa submissão total e completa ao "macho
dominante", e existem aquelas que preferem ser totalmente
independentes, e "donas de seu
nariz"...
Então, como
ficamos? Mulheres
submissas, ou mulheres independentes?
O ideal mesmo da
parceria perfeita é o meio termo, ou seja,
que sejam
simplesmente...
mulheres...
Ósculos e
amplexos,
Marcial
****
Na verdade, o melhor para que um
relacionamento seja bem vivido, é o respeito entre os parceiros, e que não haja
aquela submissão completa de uma das partes, com o dominio de outra, e para
tanto, as mulheres não devem ser, nem "minha patroa", a
mulherzinha dominada, nem "mulher dominante", o ideal é que sejam parceiras
simplesmente, para que seus parceiros também o sejam...
“Há homens que têm patroa. Ela
sempre está em casa quando ele chega do
trabalho.
O jantar é rapidamente servido à
mesa. Ela recebe um apertão na bochecha.
A patroa pode ser jovem e bonita,
mas tem uma atitude subserviente, o que lhe confere um certo ar robusto, como se
fosse uma senhora de muitos anos
atrás.
Há homens que têm mulher. Uma mulher que está
em casa na hora que pode, às vezes chega antes dele, às vezes
depois.”
Este trecho foi extraído de uma
crônica escrita por Martha Medeiros, intitulado “A Mulher e a Patroa”, onde
podemos sentir a diferença do que é ser simplesmente “a patroa”, ou seja, a
esposa que está sempre pronta para servir a seu amo e senhor, como era no
passado, ou ser “a mulher”, alguém que tem sua independência, e é senhora de
tomar suas decisões, como já acontece nos dias de hoje, já que aquela
subserviência do passado é coisa do passado. Felizmente as coisas mudaram e as
mulheres já podem adotar uma postura independente, por vezes até demais.
Na
verdade, pode haver um equilíbrio entre as funções de “patroa” e “mulher”, sem
quebrar a harmonia do lar. Basta que haja bom senso. E esse bom senso pode ser o responsável
direto por relacionamentos duradouros, que resistem à rotina causada pela
convivência, eis que muitos casamentos sofrem ação de desgaste por causa das dúvidas
acima, quando ambos os conjugues não sabem se situar devidamente. Ou pelo menos
um deles não sabe que caminho tomar.
Até agora apenas se falou na parte das
mulheres, que precisam saber se dividir entre as múltiplas funções e
necessidades para que são chamadas, cabendo-lhes até a responsabilidade sobre o
encaminhamento dos filhos. Será que a obrigação masculina é apenas cuidar da
parte financeira do lar? Não deverá ele dividir com sua esposa e companheira
(bem melhor do que patroa ou mulher) também essas obrigações, já que ela vem
dividindo a parte de manutenção? Assim poderá existir uma parceria
perfeita...
Há que se falar sobre o medo dos
homens em mostrar sua própria fragilidade, escondendo-a sob a capa de um
machismo retrógrado, procurando sempre se impor dentro do lar, quando muito pelo
contrário, deveria procurar compor com sua esposa uma parceria, procurando cada
qual adaptar-se à personalidade do outro, não sendo correto falar-se em
dependência ou independência deste ou daquele, mas sim numa interligação, num
amoldamento entre ambos, compondo uma real parceria, pois é uma real necessidade
para a vida que haja um entendimento entre os parceiros, sem que se procure
saber “quem manda em casa”.
Uma sadia e inteligente divisão de
tarefas pode resolver muitos problemas. Aliás, todas as decisões importantes
devem ser tomadas de comum acordo, devendo haver um diálogo saudável e
inteligente, mesmo quando as opiniões forem divergentes, já que estão sendo
tomadas decisões que irão afetar a vida de ambos. Nada mais justo que AMBOS decidam em
conjunto.
Se a dúvida persistir, poderá ser
ouvida uma terceira opinião.
Portanto, parece-nos que o mais
importante não é saber quem manda, se é o homem ou a mulher, se cabe ao homem
tais tarefas e à mulher aquelas outras. Que de comum acordo, decidam quem faz o
que, mesmo que seja o homem ir para a cozinha e a mulher trabalhar fora. Tudo é
questão de bom senso, e procurar saber das reais aptidões.
Considerando
que a finalidade principal é manter a harmonia, o amor e o carinho, vamos
começar tudo isso, tendo UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
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