Por vezes precisamos "fechar para
balanço",
repensar em certas coisas da vida,
e ver se precisamos mudar
algo
Osculos e amplexos,
Marcial
REPENSANDO A VIDA
Marcial
Salaverry
Por diversas circunstâncias, existem fatos que forçosamente
devem fazer com que se repense a vida, exigindo mesmo uma mudança radical em
certas atitudes, e assim, será preciso "fechar para balanço" para ver como as
coisas podem ficar.
É quando começam a ocorrer muitos desentendimentos,
que acontecem quando os parceiros, ou um deles não consegue separar as coisas, e
acaba descarregando dentro de casa as frustrações e aborrecimentos que traz da
rua, esquecendo-se de que a família não tem nada a ver com o que lhe ocorreu lá
fora, mas acaba pagando o pato.
Por vezes o marido chega em casa,
aborrecido com uma série de problemas vividos na rua, e já começa agredindo,
avisando que “está cheio de problemas e não quer saber de nada”, e sequer tenta
escutar os problemas domésticos de toda dona de casa tem durante o dia, e
certamente fica muito difícil para qualquer esposa aguentar calada uma patada
dessas. E já serve de motivo para iniciar uma discussão, sem duvida alguma.
Coisas assim complicam demais um relacionamento, atrapalhando inclusive a vida
sexual do casal, pois isso sempre acaba provocando um esfriamento
conjugal.
É fundamental usar-se muita ponderação em casos assim, e
certamente sempre será necessário pesar bem as coisas e não tomar decisões no
aceso de discussões, para evitar aborrecimentos maiores e assim, é importante
saber separar as coisas. Problemas exteriores, devem ser resolvidos lá fora, e
se não o forem, não devem ser descarregados sobre os familiares. Em casos
assim, quando acontecem aborrecimentos externos, procurar aclarar as idéias,
procurando conversar sobre eles, e talvez até se encontre alguma luz, pois
muitas vezes uma troca de idéias traz alguma solução, e assim evitam-se muitos
problemas. Nunca devemos nos esquecer de que dialogar é muito melhor do que
discutir.
Mas dialogar, claro quando as coisas estão em paz, para
deixar claro que os aborrecimentos com as coisas externas, devem ficar no lado
de fora, pois deve ser evitado trazer para dentro os problemas vividos na rua,
quando muito, pode ser um feito um desabafo, procurando uma palavra de consolo,
mas jamais "descarregar" os problemas em casa...
Mas isso pode ser abordado
não na hora da briga, mas depois, quando tudo estiver calmo, quando poderá ser
a hora do diálogo, que deverá ser feito com isenção de animo. Deve-se tentar
conversar. Para iniciar, pode-se dizer que quer trocar idéias sobre sua vida.
Mas isso deve ser feito num sábado a tarde, num domingo, quando ambos estiverem
de cuca fresca.
É importante mostrar que os problemas devem ser
divididos. Se o marido tem problemas fora de casa, a esposa os tem dentro de
casa, com filhos, com empregada, com fornecedores, com vizinhos. Enfim, ambos
tem problemas, e numa troca de idéias, ao invés de brigas e acusações, podem ser
encontradas soluções. Ou não. Mas mesmo assim, houve o desabafo mútuo. E num
desabafo amigável, aliviam-se as tensões sem brigas nem discussões.
Tal
situação, sempre acarreta problemas na vida sexual. E isso também deve ser
conversado sem acusações, sem culpas. Para haver acerto, não adianta buscar
quem é culpado, quem começou o que. Basta que cada qual exponha ponderadamente
seu ponto de vista, e as coisas podem se resolver, tomando um rumo favorável.
Certamente, diálogo é o que poderá ajudar a pelo menos minimizar
problemas...
Salvo se não houver mais entendimento possível. Nesse
caso... para que continuar juntos?
Ponderadamente, espero que todos
tenhamos UM LINDO DIA, e sabendo usar bom senso e ponderação, poderemos
repeti-lo a cada dia de nossa vida...
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