FASCINANTE

15/11/2012

Tentando Acertar Desencontros



Ante a perspectiva de perder um amor, tenta-se uma última cartada...
Sempre vale a pena tentar salvar algo importante, mas é preciso saber
entender quando algo já acabou...
Ósculos e amplexos,
Marcial



Realmente, mesmo que possamos falar em desencontros, popde ser algo que pode facilitar um encontro ou re-encontro, pelo menos de si próprio, pois é algo que pode forçar um estudo de como anda nossa vida.
É preciso entender que geralmente, um desencontro amoroso poderá causar um sofrimento dos mais profundos, pois costuma fazer algo como se o mundo pudesse desmoronar diante de nós, e nesse momento, é preciso  parar e refletir, pois só o diálogo pode mostrar uma saída para esse desencontro, e o desejo será  tentar recuperar o que está se perdendo, e assim, colocando-se aberto ao diálogo, e certamente, dar abertura para receber o outro, e  muitas vezes não se faz isso, talvez por medo de uma possivel e temida rejeição, e então perde-se a oportunidade de um entendimento, por não assumir uma posição, e ter medo que o outro assuma, medo muitas vezes de encarar algumas verdades, que com o diálogo poderiam ser assimiladas e compreendidas, e assim,  muitas vezes se passa por um pré julgamento, não permitindo que o  outro  se explique, faltando uma abertura ao diálogo... Podemos considerar que sempre será bom tentar retomar uma relação existente, corrigindo os desacertos, do que passar precipitadamente a um novo relacionamento, se ainda não se entendeu o que não deu certo nesse.
Contudo, se chegamos a perceber que não há reciprocidade no amor, nesse desejo de dialogar, e de retornar, é melhor mesmo que termine, dando vez para um novo relacionamento que pode ser muito gratificante, se conseguirmos não cometer os mesmos erros do anterior, eis que um novo amor poderá curar o sofrimento, abrindo novas possibilidades para a felicidade, uma vez que não se pode ficar parado num amor que findou.
Com certeza, esse é um ponto que sempre deve ser analisado, quando o relacionamento começa a se deteriorar a ponto de praticamente não haver diálogo entre ambos, pois estão tão desgastados, que por vezes, sequer discutem, e simplesmente se ignoram. 
Tais fatos foram causados por vezes por pequenas mágoas que se foram acumulando com os anos, ou então por grandes mágoas surgidas de repente. 
Em qualquer um dos casos, cabe uma boa conversa, nem que seja a última,  mas ela deve acontecer, como uma derradeira oportunidade que ambos se dão para tentar um entendimento.  Fugir ao diálogo, ao entendimento, nunca é bom, e sempre acarreta maiores problemas ainda, uma vez que sempre fica aquele pensamento de que algo poderia ter sido feito.
O outro ponto a ser pensado, ou seja quando um dos parceiros descobre que não tem aquele amor que julgava ter, e resolve terminar, e o outro insiste, e não quer aceitar o fim como sendo fim, e quer de qualquer maneira impor sua vontade, sempre achando que pode reconquistar o que não mais existe.   Ou que nem chegou a existir.
Tal atitude não é certa, pois há que se respeitar a vontade alheia.  Por mais que nos seja difícil aceitar que não mais somos amados,  é algo que não nos cabe decidir, uma vez que não podemos exigir que o outro lado pense como nós.
Pode-se até mesmo conservar a esperança de que haja uma reconsideração, e nesse caso, a pessoa em questão, podendo pensar com tranquilidade, sem estar sofrendo uma pressão excessiva, poderá ponderar e chegar a outras conclusões... Sabe-se lá, a esperança é a última que morre...
Contudo, sempre é preciso deixar que o outro lado possa pensar com calma, e é preciso entender que o melhor será continuar a vida, com os olhos e o coração abertos para novos amores, que muitas vezes estão por perto, e não são vistos por estar com o pensamento naquele amor que se foi, e não se percebe por causa de uma obsessão de momento, o que impedir que se possa sempre ter UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry

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