Ante a perspectiva de perder um amor, tenta-se uma
última cartada...
Sempre vale a pena tentar salvar algo importante,
mas é preciso saber
entender quando algo já acabou...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Realmente, mesmo que
possamos falar em desencontros, popde ser algo que pode facilitar um
encontro ou re-encontro, pelo menos de si próprio, pois é algo que pode forçar
um estudo de como anda nossa vida.
É preciso entender que
geralmente, um desencontro amoroso poderá causar um sofrimento dos
mais profundos, pois costuma fazer algo como se o mundo pudesse
desmoronar diante de nós, e nesse momento, é preciso parar e refletir, pois só o diálogo pode
mostrar uma saída para esse desencontro, e o desejo será tentar recuperar
o que está se perdendo, e assim, colocando-se aberto ao diálogo, e
certamente, dar abertura para receber o outro, e muitas vezes não se
faz isso, talvez por medo de uma possivel e temida rejeição,
e então perde-se a oportunidade de um entendimento, por não assumir uma
posição, e ter medo que o outro assuma, medo muitas vezes de encarar
algumas verdades, que com o diálogo poderiam ser assimiladas e
compreendidas, e assim, muitas vezes se passa por um pré julgamento,
não permitindo que o outro se explique, faltando uma abertura ao
diálogo... Podemos considerar que sempre será bom tentar retomar uma relação
existente, corrigindo os desacertos, do que passar precipitadamente a um novo
relacionamento, se ainda não se entendeu o que não deu certo nesse.
Contudo, se chegamos
a perceber que não há reciprocidade no amor, nesse desejo de dialogar, e de
retornar, é melhor mesmo que termine, dando vez para um novo
relacionamento que pode ser muito gratificante, se conseguirmos não cometer os
mesmos erros do anterior, eis que um novo amor poderá curar o
sofrimento, abrindo novas possibilidades para a felicidade, uma vez
que não se pode ficar parado num amor que findou.
Com certeza, esse
é um ponto que sempre deve ser analisado, quando o relacionamento começa a
se deteriorar a ponto de praticamente não haver diálogo entre
ambos, pois estão tão desgastados, que por vezes, sequer discutem,
e simplesmente se ignoram.
Tais fatos foram causados
por vezes por pequenas mágoas que se foram acumulando com os anos, ou
então por grandes mágoas surgidas de repente.
Em qualquer um dos casos,
cabe uma boa conversa, nem que seja a última, mas ela deve acontecer,
como uma derradeira oportunidade que ambos se dão para tentar um
entendimento. Fugir ao diálogo, ao
entendimento, nunca é bom, e sempre acarreta maiores problemas ainda, uma vez
que sempre fica aquele pensamento de que algo poderia ter sido feito.
O outro ponto a ser
pensado, ou seja quando um dos parceiros descobre que não tem aquele amor
que julgava ter, e resolve terminar, e o outro insiste, e não quer aceitar
o fim como sendo fim, e quer de qualquer maneira impor sua vontade, sempre
achando que pode reconquistar o que não mais existe. Ou que nem chegou a existir.
Tal atitude não é certa,
pois há que se respeitar a vontade alheia.
Por mais que nos seja difícil aceitar que não mais somos amados, é
algo que não nos cabe decidir, uma vez que não podemos exigir que o outro lado
pense como nós.
Pode-se até mesmo
conservar a esperança de que haja uma reconsideração, e nesse caso, a pessoa em
questão, podendo pensar com tranquilidade, sem estar sofrendo uma pressão
excessiva, poderá ponderar e chegar a outras conclusões... Sabe-se lá, a
esperança é a última que morre...
Contudo, sempre é
preciso deixar que o outro lado possa pensar com calma, e é preciso entender
que o melhor será continuar a vida, com os olhos e o coração abertos para novos
amores, que muitas vezes estão por perto, e não são vistos por estar com o
pensamento naquele amor que se foi, e não se percebe por causa de uma
obsessão de momento, o que impedir que se possa sempre ter UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
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