FASCINANTE

24/09/2017

SERÁ QUE REALMENTE SOMOS INCOMPREENDIDOS?

Será que realmente somos incompreendidos,
ou não nos sabemos fazer entender?
Osculos e amplexos,
Marcial

SERÁ QUE REALMENTE SOMOS INCOMPREENDIDOS?
Marcial Salaverry

Esta é uma pergunta que não quer calar, pois em nosso entendimento, algo que chama a atenção, é a falta de compreensão com nossos problemas. Por mais que tentemos nos explicar, não nos compreendem. Algo de que muito nos queixamos, é da incompreensão dos outros, e assim julgamos que ninguém nos entende.  Somos sempre atentos, carinhosos, cheios de boa vontade, mas não somos compreendidos, e não recebemos de volta toda essa atenção, e muiitas vezes reclamamos de que a pessoa de quem gostamos não nos entende, e por mais que tentemos manter um diálogo, ela não consegue nos entender.

Agora vem a pergunta fatídica. Será que é ela que não nos entende, ou nós é que não estamos conseguindo nos explicar convenientemente?  Muitas vezes esperamos que as pessoas a quem nos dirigimos tenham a perfeita compreensão do que queremos dizer, mas por um motivo ou outro, não conseguimos nos fazer entender.  E nos magoamos pela “incompreensão” alheia, quando na realidade a falha de comunicação pode ser nossa.  O ponto mais importante é nos entendermos a nós mesmos.  Amarmo-nos.  Conhecermo-nos.  Entendermo-nos.  Assim, conseguiremos ser amados, conhecidos e entendidos. Se não  nos explicamos convenientemente, não poderemos ser entendidos...

Vejam que pensamento genial de Richard Bach a esse respeito:
"Durante muitos anos esperamos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas.
Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho."
Bem claro, não? Meu amigo Ricardinho matou a pau, pois verdade seja dita, como será possível sermos amados, queridos, compreendidos, se sequer nós mesmos conseguimos fazê-lo?

O exercício da auto estima  é uma das coisas mais importantes que existe.  Um dos melhores desses exercícios, é olhar-se no espelho, e aprender a gostar da pessoa que está na sua frente, apesar do rosto não estar exatamente dentro  do que se entende por beleza física.  Mas é o NOSSO rosto, é esse que temos, e que iremos aguentar o resto da vida (claro que sempre existe o recurso de uma plástica, mas esse é outro detalhe).  E se teremos que conviver com ele, que tal uma convivência pacífica? Ache-o lindo.  Frankestein achou-se. Por que também não poderemos achar-nos? E o mesmo podemos dizer a respeito do corpo. Com ou sem barriguinha (ou barrigão). Se não gostarmos, poderemos fazer um regime, ou então comer mais um pouco se precisarmos ganhar mais alguma coisa. Mas o que é realmente importante, é nos aceitarmos como somos, e assim,  nos gostarmos como somos. Não poderemos nos espelhar em outros tipos de beleza.

Isso acontecendo, nos será mais fácil começar a entender e a amar as outras pessoas em nosso redor, e automaticamente, seremos mais facilmente compreendidos e amados.

Então, corroborando nosso amigo Richard Bach, a primeira pessoa que deve nos amar, que deve nos entender, é aquela simpática e linda pessoa que sempre estará diante de nós, quando nos miramos no espelho. Conseguindo isso, é meio caminho andado para que outras pessoas também sintam a mesma coisa a nosso respeito. Amor atrai amor. Compreensão atrai compreensão, e antes que alguém argumente dizendo que se ama, mas não encontra namorado (a). é tudo uma questão de oportunidade.  Você está no caminho certo. Só falta acontecer de cruzar com a fatídica outra metade, mas continue se amando, que as coisas poderão acontecer com mais facilidade. O importante é jamais desistir. Não se pode entregar os pontos à primeira contrariedade.

Não adianta ficar reclamando da vida, pois teremos mesmo que vive-la. E é bem melhor uma coexistência pacífica.
Enquanto isso, que tal termos todos UM LINDO DIA, e com esse tipo de pensamento, podermos repetir esse LINDO DIA, durante todos os dias de nossa vida...

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