Será que realmente somos incompreendidos,
ou não
nos sabemos fazer entender?
Osculos e amplexos,
Marcial
SERÁ QUE
REALMENTE SOMOS INCOMPREENDIDOS?
Marcial Salaverry
Esta é uma
pergunta que não quer calar, pois em nosso entendimento, algo que chama a
atenção, é a falta de compreensão com nossos problemas. Por mais que tentemos
nos explicar, não nos compreendem. Algo de que muito nos queixamos, é da
incompreensão dos outros, e assim julgamos que ninguém nos entende. Somos
sempre atentos, carinhosos, cheios de boa vontade, mas não somos compreendidos,
e não recebemos de volta toda essa atenção, e muiitas vezes reclamamos de que a
pessoa de quem gostamos não nos entende, e por mais que tentemos manter um
diálogo, ela não consegue nos entender.
Agora vem a pergunta fatídica.
Será que é ela que não nos entende, ou nós é que não estamos conseguindo nos
explicar convenientemente? Muitas vezes esperamos que as pessoas a quem nos
dirigimos tenham a perfeita compreensão do que queremos dizer, mas por um motivo
ou outro, não conseguimos nos fazer entender. E nos magoamos pela
“incompreensão” alheia, quando na realidade a falha de comunicação pode ser
nossa. O ponto mais importante é nos entendermos a nós mesmos. Amarmo-nos.
Conhecermo-nos. Entendermo-nos. Assim, conseguiremos ser amados, conhecidos e
entendidos. Se não nos explicamos convenientemente, não poderemos ser
entendidos...
Vejam que pensamento genial de Richard Bach a esse
respeito:
"Durante muitos anos esperamos encontrar alguém que nos
compreenda, alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer felicidade
apesar das duras provas.
Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o
rosto que vemos no espelho."
Bem claro, não? Meu amigo Ricardinho
matou a pau, pois verdade seja dita, como será possível sermos amados, queridos,
compreendidos, se sequer nós mesmos conseguimos fazê-lo?
O exercício da
auto estima é uma das coisas mais importantes que existe. Um dos melhores
desses exercícios, é olhar-se no espelho, e aprender a gostar da pessoa que está
na sua frente, apesar do rosto não estar exatamente dentro do que se entende
por beleza física. Mas é o NOSSO rosto, é esse que temos, e que iremos aguentar
o resto da vida (claro que sempre existe o recurso de uma plástica, mas esse é
outro detalhe). E se teremos que conviver com ele, que tal uma convivência
pacífica? Ache-o lindo. Frankestein achou-se. Por que também não poderemos
achar-nos? E o mesmo podemos dizer a respeito do corpo. Com ou sem barriguinha
(ou barrigão). Se não gostarmos, poderemos fazer um regime, ou então comer mais
um pouco se precisarmos ganhar mais alguma coisa. Mas o que é realmente
importante, é nos aceitarmos como somos, e assim, nos gostarmos como somos. Não
poderemos nos espelhar em outros tipos de beleza.
Isso acontecendo, nos
será mais fácil começar a entender e a amar as outras pessoas em nosso redor, e
automaticamente, seremos mais facilmente compreendidos e amados.
Então,
corroborando nosso amigo Richard Bach, a primeira pessoa que deve nos amar, que
deve nos entender, é aquela simpática e linda pessoa que sempre estará diante de
nós, quando nos miramos no espelho. Conseguindo isso, é meio caminho andado para
que outras pessoas também sintam a mesma coisa a nosso respeito. Amor atrai
amor. Compreensão atrai compreensão, e antes que alguém argumente dizendo que se
ama, mas não encontra namorado (a). é tudo uma questão de oportunidade. Você
está no caminho certo. Só falta acontecer de cruzar com a fatídica outra metade,
mas continue se amando, que as coisas poderão acontecer com mais facilidade. O
importante é jamais desistir. Não se pode entregar os pontos à primeira
contrariedade.
Não adianta ficar reclamando da vida, pois teremos mesmo
que vive-la. E é bem melhor uma coexistência pacífica.
Enquanto isso, que tal
termos todos UM LINDO DIA, e com esse tipo de pensamento, podermos repetir esse
LINDO DIA, durante todos os dias de nossa vida...
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