Hoje é Sete de Setembro,
e dos tempos de criança me lembro...
Nas escolas, representava-se a Grito da Independencia,
Nas ruas, desfiles militares...
Sentia-se o patriotismo no ar...
Hoje em dia, é apenas mais um feriado para viajar...
"Que saudade que tenho..."
Ósculos e amplexos,
Marcial
e dos tempos de criança me lembro...
Nas escolas, representava-se a Grito da Independencia,
Nas ruas, desfiles militares...
Sentia-se o patriotismo no ar...
Hoje em dia, é apenas mais um feriado para viajar...
"Que saudade que tenho..."
Ósculos e amplexos,
Marcial
O QUE É SER BRASILEIRO
Marcial Salaverry
Para definir na realidade o que é ser brasileiro, temos que voltar às nossas origens, lembrar de nossa História, de como os primeiros europeus aqui chegaram, e encontraram os autênticos “donos da terra” (agora ex-donos...), ou seja, os indígenas.
Há que se reconhecer que na verdade, o autêntico brasileiro, que pode ser assim considerado, por não ter sangue estrangeiro, é o índio puro, o silvícola, que sempre aqui viveu. O branco, aqui chegou, com novos usos e costumes, e logo tudo se misturou... Portugueses, franceses, espanhóis e holandeses, e mais quantos navegantes aqui chegassem, deram início à grande miscigenação.
Alguns vieram pacificamente, apenas pensando em trabalhar, e acabaram até constituindo famílias locais com as indígenas, começando o cruzamento de raças que iria formar o que se pode chamar de Brasileiro. Outros vieram violentamente, apenas pensando em arrancar os benefícios que a nossa terra lhes poderia proporcionar, mas também acabaram deixando sementes aqui plantadas.
Depois vieram os africanos. Estes vieram forçados. Foram arrancados de seu torrão natal, e cruelmente escravizados. E com as escravas africanas os senhores feudais aumentavam mais ainda a mistura de nossa raça. Há que se dizer que as senhoras feudais também colaboravam para o crescimento da população inter racial.
Todos os que aqui chegaram, também foram adotados, pois a terra brasileira tem um grande coração. Não tem preconceito de cor, raça ou religião. Aceitou como brasileiros, os mamelucos, cafuzos, mulatos e mais quantos surgissem, como os que depois vieram, como nisseis, e num sei mais o que.
E depois, com o fim da escravidão, começou a grande imigração, completando o grande caldeirão, que seguiu cozinhando a grande sopa em que se transformou esta Nação. E vieram alemães, poloneses, Italianos, asiáticos, árabes, gente do mundo inteiro.
Todos que aqui foram chegando, e ao País se integrando, aqui foram ficando, e solidamente suas raízes fincando, formando famílias. E apesar de alguns problemas trazidos de seus países de origem, acabaram aderindo à “Democracia do Amor”, e as diversas colônias acabaram fundindo-se umas às outras. Continuam mantendo o respeito às origens, adaptando seus usos e costumes à realidade brasileira, que faz com que todos vivam em comunhão de idéias e ideais, terminando por formar uma raça sui-generis, pois não existe um biotipo para definir o “Brasileiro”. Pode ser branco, negro, moreno, loiro, pardo, amarelo, mulato, enfim, pense em uma cor de pele, uma cor de cabelos, uma cor de olhos, e teremos um brasileiro.
E daqui a pouco, teremos que pensar em ET’s... Se aqui chegarem, fincarão raízes, pois quem aqui chega, não consegue regressar, e quem daqui sai, sempre pensa em voltar. Pergunte a qualquer brasileiro que vive, ou que já viveu fora do Brasil.
E assim fica a dúvida... O que é ser brasileiro...Na verdade, seja nascido aqui, ou no estrangeiro, brasileiro é quem ama esta Terra Brasileira, e sua mística alma hospitaleira...
“Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”.
Palavras ditas por um brasileiro no exílio, e que refletem o que se passa na alma de todos que aqui vivem, e que por circunstâncias quaisquer saem do Brasil.
Quem for brasileiro, que confirme...e tenha UM LINDO DIA, comemorando nosso Dia da Independencia, esquecendo o que existe de não tão bom por aqui...
Marcial Salaverry
Para definir na realidade o que é ser brasileiro, temos que voltar às nossas origens, lembrar de nossa História, de como os primeiros europeus aqui chegaram, e encontraram os autênticos “donos da terra” (agora ex-donos...), ou seja, os indígenas.
Há que se reconhecer que na verdade, o autêntico brasileiro, que pode ser assim considerado, por não ter sangue estrangeiro, é o índio puro, o silvícola, que sempre aqui viveu. O branco, aqui chegou, com novos usos e costumes, e logo tudo se misturou... Portugueses, franceses, espanhóis e holandeses, e mais quantos navegantes aqui chegassem, deram início à grande miscigenação.
Alguns vieram pacificamente, apenas pensando em trabalhar, e acabaram até constituindo famílias locais com as indígenas, começando o cruzamento de raças que iria formar o que se pode chamar de Brasileiro. Outros vieram violentamente, apenas pensando em arrancar os benefícios que a nossa terra lhes poderia proporcionar, mas também acabaram deixando sementes aqui plantadas.
Depois vieram os africanos. Estes vieram forçados. Foram arrancados de seu torrão natal, e cruelmente escravizados. E com as escravas africanas os senhores feudais aumentavam mais ainda a mistura de nossa raça. Há que se dizer que as senhoras feudais também colaboravam para o crescimento da população inter racial.
Todos os que aqui chegaram, também foram adotados, pois a terra brasileira tem um grande coração. Não tem preconceito de cor, raça ou religião. Aceitou como brasileiros, os mamelucos, cafuzos, mulatos e mais quantos surgissem, como os que depois vieram, como nisseis, e num sei mais o que.
E depois, com o fim da escravidão, começou a grande imigração, completando o grande caldeirão, que seguiu cozinhando a grande sopa em que se transformou esta Nação. E vieram alemães, poloneses, Italianos, asiáticos, árabes, gente do mundo inteiro.
Todos que aqui foram chegando, e ao País se integrando, aqui foram ficando, e solidamente suas raízes fincando, formando famílias. E apesar de alguns problemas trazidos de seus países de origem, acabaram aderindo à “Democracia do Amor”, e as diversas colônias acabaram fundindo-se umas às outras. Continuam mantendo o respeito às origens, adaptando seus usos e costumes à realidade brasileira, que faz com que todos vivam em comunhão de idéias e ideais, terminando por formar uma raça sui-generis, pois não existe um biotipo para definir o “Brasileiro”. Pode ser branco, negro, moreno, loiro, pardo, amarelo, mulato, enfim, pense em uma cor de pele, uma cor de cabelos, uma cor de olhos, e teremos um brasileiro.
E daqui a pouco, teremos que pensar em ET’s... Se aqui chegarem, fincarão raízes, pois quem aqui chega, não consegue regressar, e quem daqui sai, sempre pensa em voltar. Pergunte a qualquer brasileiro que vive, ou que já viveu fora do Brasil.
E assim fica a dúvida... O que é ser brasileiro...Na verdade, seja nascido aqui, ou no estrangeiro, brasileiro é quem ama esta Terra Brasileira, e sua mística alma hospitaleira...
“Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”.
Palavras ditas por um brasileiro no exílio, e que refletem o que se passa na alma de todos que aqui vivem, e que por circunstâncias quaisquer saem do Brasil.
Quem for brasileiro, que confirme...e tenha UM LINDO DIA, comemorando nosso Dia da Independencia, esquecendo o que existe de não tão bom por aqui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário