Errar, todos erram, pois é inerente ao ser
humano...
Por que será tão dificil admitir nossos erros, e nos perdoarmos
por te-los cometido?
É preciso saber perdoar, assim como é preciso
saber perdoar-se, exercendo o auto perdão...
Osculos e amplexos,
Marcial
É PRECISO SABER PERDOAR-SE
Marcial Salaverry
Por que será tão dificil admitir nossos erros, e nos perdoarmos
por te-los cometido?
É preciso saber perdoar, assim como é preciso
saber perdoar-se, exercendo o auto perdão...
Osculos e amplexos,
Marcial
É PRECISO SABER PERDOAR-SE
Marcial Salaverry
Para conseguir saber perdoar-se, é preciso saber
praticar o auto perdão, e para tanto, temos que entender que auto perdão, na
verdade, trata-se do fato de sermos capazes de nos perdoarmos por falhas que nós
mesmos cometemos, e é preciso lembrar que já é difícil reconhecer um erro
cometido, e mais difícil ainda, será conseguir perdoar-se por te-lo
cometido...
Dessa maneira, sempre será complicado para qualquer pessoa, perdoar-se, pois para faze-lo é preciso ter uma certa grandeza de alma, e uma boa dose de humildade.
Muitas vezes, tomando conhecimento da extensão de nosso erro, ao vermos que a besteira cometida prejudicou outras pessoas, ou mesmo simplesmente atrapalhou a nossa vida, provocando alguns danos irreparáveis, vem aquele arrependimento, acompanhado daquele triste pensamento, o tradicional: "Por que não pensei antes?"
Muitas vezes isso ocorre após o infeliz bovídeo estar atolado no charco até os chifres, e o mal não ter conserto. A dor do remorso é triste. E se a pessoa não conseguir "perdoar-se", não conseguirá mais viver em paz, embora venha a obter o perdão alheio.
Muitas vezes, encontramos justificativas para nossos erros, aliás, geralmente nunca admitimos "ter errado", apenas "cometemos eventuais lapsos..."
Mas se as consequencias foram por demais sérias, dificilmente teremos paz de espírito. Uma justificativa, um perdão, nem sempre consertam a erro cometido.
Claro que isso nem sempre ocorre, todos conhecem diversos casos de erros, ou melhor, de sacanagens que lesaram muitas pessoas e até mesmo tiraram muitas vidas, e os culpados não estão nem aí para ao prejuízos provocados. Casos como dos dois Edifício Palace, por exemplo. O responsável pela barbaridade cometida, chegou a achar que foi injustiçado. Mas isso ocorre quando se trata de pessoas absolutamente sem o menor resquício de consciência, que não dão a menor importância à vida de seus semelhantes, algo que infelizmente ocorre muito mais do que seria lícito esperar-se.
Assim como essa corja toda envolvida no "LavaJato", são capazes de achar que não fizeram nada de errado...
Felizmente nem todo mundo é assim, pois ainda existem pessoas afetadas pelo remorso.
E, tenham certeza de que não é fácil conviver com ele. É muito mais fácil perdoar aos outros, do que nos perdoarmos. Ainda mais que sempre fica aquela tentativa de justificar um erro, acusando-se outra pessoa. No íntimo, reconhecemos nossa culpa, mas externamente tentamos disfarçar. E isso atrapalha e muito o auto perdão. Há que se notar que nós apenas cometemos ligeiros lapsos. Os outros é que cometem falhas grosseiras.
Temos que reconhecer nossa falibilidade. É meio caminho para aceitar o erro cometido, e tentarmos "nos perdoar".
Ainda sobre o tema, li um pensamento atribuído a William Shakespeare, muito interessante:
"Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”.
Esse é outro ponto a ser abordado. A enorme dificuldade que encontramos em perdoar outras pessoas. Muitas vezes ficamos com a "coisa" nos remoendo, envenenando nossos pensamentos, arquitetando vinganças, imaginando o que fazer para "dar o troco", e acontece que por causa disso, muitas vezes nos esquecemos de viver.
Por maior que tenha sido o dano sofrido, uma vingança não irá desmanchar o mal já sofrido. Se o crime contra nós cometido for passível de punição pela justiça, é mais conveniente esperar que isso ocorra, contudo, é claro que existem coisas que nos ferem tão fundamente que a ira acaba por nos cegar, e dependendo do momento, uma reação por vezes violenta chega a ser normal.
O desaconselhável é ficar guardando o ressentimento durante muito tempo, pois isso acabará nos envenenando a existência.
Enfim, cada caso é um caso, e cada qual sabe onde lhe aperta o calo. Penso apenas, que devemos procurar viver em paz, inicialmente conosco mesmo, e, isso conseguido, procurar transmitir essa paz para os que nos cercam. Claro que não é fácil. Se fosse, não estaria aqui escrevendo sobre isso.
Agradeço, então, aos empedernidos e renitentes safados, bem como aos vingadores, por me terem propiciado um excelente tema para debate.
A todos, desejo que sempre possam fazer de cada dia, UM LINDO DIA.
Dessa maneira, sempre será complicado para qualquer pessoa, perdoar-se, pois para faze-lo é preciso ter uma certa grandeza de alma, e uma boa dose de humildade.
Muitas vezes, tomando conhecimento da extensão de nosso erro, ao vermos que a besteira cometida prejudicou outras pessoas, ou mesmo simplesmente atrapalhou a nossa vida, provocando alguns danos irreparáveis, vem aquele arrependimento, acompanhado daquele triste pensamento, o tradicional: "Por que não pensei antes?"
Muitas vezes isso ocorre após o infeliz bovídeo estar atolado no charco até os chifres, e o mal não ter conserto. A dor do remorso é triste. E se a pessoa não conseguir "perdoar-se", não conseguirá mais viver em paz, embora venha a obter o perdão alheio.
Muitas vezes, encontramos justificativas para nossos erros, aliás, geralmente nunca admitimos "ter errado", apenas "cometemos eventuais lapsos..."
Mas se as consequencias foram por demais sérias, dificilmente teremos paz de espírito. Uma justificativa, um perdão, nem sempre consertam a erro cometido.
Claro que isso nem sempre ocorre, todos conhecem diversos casos de erros, ou melhor, de sacanagens que lesaram muitas pessoas e até mesmo tiraram muitas vidas, e os culpados não estão nem aí para ao prejuízos provocados. Casos como dos dois Edifício Palace, por exemplo. O responsável pela barbaridade cometida, chegou a achar que foi injustiçado. Mas isso ocorre quando se trata de pessoas absolutamente sem o menor resquício de consciência, que não dão a menor importância à vida de seus semelhantes, algo que infelizmente ocorre muito mais do que seria lícito esperar-se.
Assim como essa corja toda envolvida no "LavaJato", são capazes de achar que não fizeram nada de errado...
Felizmente nem todo mundo é assim, pois ainda existem pessoas afetadas pelo remorso.
E, tenham certeza de que não é fácil conviver com ele. É muito mais fácil perdoar aos outros, do que nos perdoarmos. Ainda mais que sempre fica aquela tentativa de justificar um erro, acusando-se outra pessoa. No íntimo, reconhecemos nossa culpa, mas externamente tentamos disfarçar. E isso atrapalha e muito o auto perdão. Há que se notar que nós apenas cometemos ligeiros lapsos. Os outros é que cometem falhas grosseiras.
Temos que reconhecer nossa falibilidade. É meio caminho para aceitar o erro cometido, e tentarmos "nos perdoar".
Ainda sobre o tema, li um pensamento atribuído a William Shakespeare, muito interessante:
"Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”.
Esse é outro ponto a ser abordado. A enorme dificuldade que encontramos em perdoar outras pessoas. Muitas vezes ficamos com a "coisa" nos remoendo, envenenando nossos pensamentos, arquitetando vinganças, imaginando o que fazer para "dar o troco", e acontece que por causa disso, muitas vezes nos esquecemos de viver.
Por maior que tenha sido o dano sofrido, uma vingança não irá desmanchar o mal já sofrido. Se o crime contra nós cometido for passível de punição pela justiça, é mais conveniente esperar que isso ocorra, contudo, é claro que existem coisas que nos ferem tão fundamente que a ira acaba por nos cegar, e dependendo do momento, uma reação por vezes violenta chega a ser normal.
O desaconselhável é ficar guardando o ressentimento durante muito tempo, pois isso acabará nos envenenando a existência.
Enfim, cada caso é um caso, e cada qual sabe onde lhe aperta o calo. Penso apenas, que devemos procurar viver em paz, inicialmente conosco mesmo, e, isso conseguido, procurar transmitir essa paz para os que nos cercam. Claro que não é fácil. Se fosse, não estaria aqui escrevendo sobre isso.
Agradeço, então, aos empedernidos e renitentes safados, bem como aos vingadores, por me terem propiciado um excelente tema para debate.
A todos, desejo que sempre possam fazer de cada dia, UM LINDO DIA.
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