O caráter é inato mas as
atitudes é que podem
formar a reputação de
uma criatura, que pode
ou não indicar seu
caráter.
Uma boa reputação nem
sempre indica um bom caráter...
Certos políticos que o
digam...
Vamos pensar nisso antes
de votar...
Osculos e amplexos,
Marcial
*****
Para melhor tentar explicar essa diferença crucial,
vou me socorrer de uma mensagem de autoria do já famoso L'Inconnu:
"Preocupe-se mais com seu caráter do que
com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto sua
reputação é apenas o que os outros pensam que você é, e o que eles pensam, é
problema deles."
Sem qualquer sombra de dúvida, esta é uma das
maiores verdades que já vi. Realmente,
nossa maior preocupação sempre será sobre o que outras pessoas irão pensar a
nosso respeito e, por causa disso, muitas vezes mudamos nossa maneira de ser e
agir, para que não venham a “pensar mal de nós”, quando o correto é isso ser
exatamente nossa última preocupação, pois o julgamento alheio é algo tão
subjetivo, que jamais conseguiremos agradar a todos.
Assim, o que ocorre é que terminamos por violentar
nossa personalidade para agradar a alguém, mas sempre estaremos desagradando a
outro alguém. Julgamentos sempre
dependem do enfoque que se dá à vida.
Assim, o que é certo para uns, será errado para outros.
O melhor mesmo é agir com naturalidade, sendo
exatamente o que somos, facilitando assim a análise de nossa
personalidade. Isso também facilita o
auto conhecimento. Precisamos nos
conhecer bem, para assim, poder gostar ou não de nós mesmos...
Assim, poderemos analisar com segurança outras
opiniões, podendo observar com tranquilidade quais as que merecem ser ouvidas e
consideradas, e quais as que deverão ser meramente descartadas. Nesse caso, o que importará será nosso
julgamento sobre atos e opiniões alheias, ainda que a nosso respeito.
Partindo do princípio de que nos será impossível
contentar a todos, o que nos importará será saber “tirar uma média”, para
sentir de que lado pende a balança.
Claro está que, se em um universo de 100 pessoas, desagradarmos a 99, algo está errado conosco,
pois possivelmente essa única a nosso favor, não estará sendo sincera...
Deveremos ter o discernimento necessário, para
ponderar sobre as reações que nossas atitudes provocam, verificando o caráter
daqueles que se desagradam ou não com elas.
Nesse caso, é necessário ser elitista, pois é importante que saibamos
definir a opinião que terá maior ou menor peso para nós. A quem devemos ou não, não digo agradar, mas
provocar opiniões favoráveis.
O que realmente deve ser importante, é a formação
de nosso caráter, ponto realmente importante para a reputação boa ou má que
vamos ter.
Um ponto fundamental, é sempre estarmos imbuídos da
boa vontade para com os demais, não procurando prejudicar ninguém. Devemos ter ações mais fortes apenas quando
nos sentirmos prejudicados, e mesmo assim, verificando primeiro se isso não se
deve a algo que estejamos causando, que pode ser um possível prejuízo, mesmo
que involuntário. Devemos ter o bom senso
para analisar nossas ações com isenção de animo, sabendo onde e quando
retificar uma atitude, ou a ratificar, sempre visando uma boa convivencia com
pessoas amigas.
Ao afirmar que não devemos fazer da opinião alheia
o ponto básico para nossa vida, não afirmo que “jamais” deveremos levar em
conta outros pareceres sobre nossa conduta, seguindo a velha fórmula: “sou
assim... ame-me se quiser, ou deixe-me se não quiser”... Nada deve ser
levado a ferro e fogo. Apenas devemos
saber ponderar para analisar, tanto críticas como elogios, nunca podendo nos
esquecer de que muitas vezes um elogio é mau sinal, dependendo de quem o emite.
Vamos ficar atentos, analisando com carinho e
discernimento as ações e reações que provocamos, sempre tendo presente de que o
que realmente é importante, é o que nos diz nossa consciência. Isso claro, para
quem a tem...
Certo de que pelo menos em um ponto todos
concordam, desejo que tenhamos UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
Nenhum comentário:
Postar um comentário