FASCINANTE

14/02/2014

Certamente O Coração Tem Suas Razões

"O coração tem razões que a própria razão desconhece..."
Sábias palavras...
Mas... Quais serão essas razões?
O coração deve saber...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Algo que todos conhecem é a famosa citação que diz que "o coração tem razões que propria razão desconhece", e com certeza, esta é uma frase cheia de sabedoria, que indubitavelmente encerra uma grande verdade, pois efetivamente o coração costuma pregar peças inesperadas, criando algumas situações meio inusitadas, quando sem mais aquela resolve se apaixonar de maneira, digamos, inadequada, pelo menos para a tal da razão que acredita não ser conveniente que isso aconteça.
Acontece que isso pode acontecer em diversas épocas de nossa vida, a começar quando estamos nos bancos escolares, e resolvemos nos apaixonar por uma professora (ou professor, claro).  Fica aquela situação meio esquerda, com suspiros para tudo quanto é lado. E quando a professora percebe que aquele moleque está apaixonado por ela, por vezes, tenta explicar para o garoto que as coisas não são bem assim, e tenta explicar que em francês, “je t’aime” pode significar “eu gosto de você”, sem ser uma declaração de amor. Mas vá explicar isso para um adolescente com os hormonios fervilhando, e assim, não é fácil fazer um garoto cheio de idéias de jerico na cabeça entender isso. E é uma baita frustração quando ele cai na real, podem ter certeza.
Na adolescência, muitas vezes nos julgamos apaixonados. E isso segue pela vida afora. Tanto podemos viver um amor permanente, ou diversos amores ocasionais. Sempre a reação será a mesma. O coração bate mais forte, as pernas tremem, e muitas vezes as palavras não saem como queremos. E é uma delicia quando acertamos na Loteria do Amor.
Mas, se nos apaixonamos pela pessoa errada, a tal da razão entra em atrito com o coração e tudo se complica.
Uma grande verdade é o fato de que o coração nunca sabe se vai haver reciprocidade no amor. Ele é meio burrinho, e se deixa dominar pelas emoções, nunca escutando a implicante da razão, que tenta mostrar que estamos entrando em fria. E se entramos de cabeça, o resultado será levar um gol no último minuto da prorrogação...
Mas também, muitas vezes a razão se engana, e acabamos por não viver um grande amor porque a ouvimos, e não demos bola para o coração.
Eis aí o grande conflito. Se corre o bicho pega, e se para, o bicho come, e fica a grande, a enorme dúvida sobre o que ouvir, se o coração, ou se a razão, e então chega a hora de tentar usar um negocinho chamado discernimento, e analisar bem a situação, nunca esquecendo que não existem parâmetros a serem seguidos, pois cada caso é um caso, e não é porque um amor não deu certo, que nunca mais nenhum outro dará.
Nas questões de amor, temos que usar o meio termo. Seguir o coração, mas com a sintonia ligada na razão, para contrabalançar os efeitos, vivendo o amor, sem contudo, se entregar às loucuras da paixão. Sabendo observar os limites que poderão nos fazer sair fora da racionalidade, nunca esquecendo que para um amor ser vivido em plenitude, é preciso que haja reciprocidade, eis que um amor unilateral nunca dá certo. E é justamente para entender essa diferença, que temos que ouvir a razão, nunca esquecendo que essa chata da razão sempre recomenda que para um amor ser bem vivido, precisa da parceria de algumas amigas inseparáveis da felicidade, que são as nem sempre entendidas amizade, consideração, respeito, diálogo.
Essa turma toda reunida facilita por demais a vida, fazendo as pazes entre o amor e a razão...
Para digerir melhor esse problema, nada melhor do que UM LINDO DIA. 

Marcial Salaverry
                

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