Dificilmente
conseguimos encontrar satisfação
total em nossa
vida... Sempre existirá uma peninha
para atrapalhar...
Ou uma ave inteira...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Para descobrirmos
satisfatoriamente porque sempre existirá algo que poderá nos causar
insatisfação, temos que chegar à conclusão de que isso é uma coisa muito
interessante a ser analisada, pois o ser humano nunca está satisfeito com
aquilo que tem, principalmente quando se refere ao quesito AMOR, que
realmente, apresenta facetas curiosas.
Não é dificil chegar à conclusão de que existem mulheres que reclamam de seus parceiros porque são muito românticos, e, segundo elas, vivem no mundo da lua, pois o que elas querem é alguém de pulso firme a seu lado, que as conduza, e que possa suprir todas suas necessidades materiais, relegando o romance, o namoro conjugal a plano secundário, devido ao pragmatismo que empregam em sua vida.
Contudo, outras reclamam
porque seus maridos apenas pensam em trabalho, reuniões, esquecendo-se de dar
aquele “toque romântico” ao seu casamento.
Haja incoerência, mas
acontece que a recíproca é verdadeira, pois existem homens com esse mesmo
comportamento. As reclamações são de ambos os lados. Vá se entender a
incoerência do ser humano.
Com certeza, algo precisa
ser feito para quebrar uma rotina, quando ela começa a ficar perigosa, quando a
vida vai caminhando para uma monotonia meio perigosa para o relacionamento.
Parece que, realmente, os opostos se atraem. Homens românticos gostam de mulheres práticas, e vice-versa. Será que é por isso que existem tantas aventuras extraconjugais? Será a eterna busca do que não temos a nosso lado?
Na realidade, o que falta
de fato, e que deixa as pessoas tão insatisfeitas com tudo, é a ação que todo
sentimento de amor deveria provocar. Todos querem ser amados como no primeiro
momento, mas sempre esquecemos como é que devemos agir quando amamos,
pois a rotina da vida vai roubando inconscientemente essas ações. E sobram
apenas as obrigações, que se fossem realmente excitantes, não se chamariam
obrigações.
Coisa como lavar uma
louça... Ninguém ama fazer isso, fazemos, por obrigação, assim como lavar e
passar a roupa, limpar a casa, fazer comida, trabalhar. Claro que ninguém, faz
por prazer, mas se sente na obrigação de faze-lo. Alguns, fazem para satisfazer
um dos piores vícios do ser humano, que é comer.
E isso pode atrapalhar o
clima romântico, claro. Então para quebrar a rotina, precisamos usar da
imaginação. Criar com nossa parceria aquilo com que sonhamos. E isso só se
resolve com um bom diálogo, sem acusações sobre quem é o culpado pelo clima de
insatisfação. Cada qual tem sua parcela de culpa. E como é algo criado pelos
dois, ambos precisam dialogar e descobrir como quebrar a rotina, investindo em
algo de benéfico para o relacionamento.
Então, se a fantasia é viver um Grande Amor, vamos investir em ações do amor, imaginando como seria esse sonho, passando a colocar tudo em prática. Havendo um entendimento, a brincadeirinha funciona. Por exemplo, marcar um encontro em local afastado de casa, e agir como se não se conhecessem, iniciando uma paquera, que fatalmente terminará num quarto de motel. É uma quebra de rotina, e fazemos uma aventura nova e excitante com a parceria de sempre, de quem realmente gostamos, mas estávamos deixando a rotina quebrar o clima.
Depois, a volta para
casa, separados, e ao se verem, não tocar no assunto, mantendo o clima de ter
vivido uma excitante aventura extraconjugal.
Dessa maneira, quebra-se
a rotina, amenizando a famosa insatisfação com a vida conjugal, que vinha
trazendo problemas enormes para o relacionamento. A rotina imutável e
imexível sempre traz enormes desgastes para o relacionamento familiar, pois
quando se deixa criar uma rotina massacrante, a coisa se complica.
Essa idéia, de
“fantasiar” um romance, transformando os parceiros de sempre em ardentes
amantes, quebra a rotina conjugal, e levando a vida de uma maneira diferente,
pode modificar uma situação que vinha se tornando frustrante.
Muitas vezes, embora
ainda exista amor entre os parceiros, a mesmice da vida pode levar a situações
limite. E então, vem aquela vontade de viver alguma aventura, para sentir mais
emoção na vida. E porque não fazê-lo com o próprio conjugue? Se
ainda existe amor, é fácil reavivá-lo, com alguma criatividade, usando a
imaginação, bolando situações que sugiram uma aventura... E por que não?
Sente-se assim a emoção
de algo novo e jamais feito antes, sem o perigo que as aventuras extraconjugais
sempre trazem.
Temos que saber viver a vida... Usar o que for
preciso para sentir sempre a alegria de viver. Temos que saber aproveitar
essa coisa maravilhosa que é a vida, e que não é só a
preocupação com o vil metal (nem tão vil assim...mas não pode ser priorizado totalmente).
E como a vida depende de nós, tenhamos UM LINDO DIA.
preocupação com o vil metal (nem tão vil assim...mas não pode ser priorizado totalmente).
E como a vida depende de nós, tenhamos UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
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