Por ser caprichoso,
indefinível, o amor mexe com
nossa alma, e nos faz sentir sensações
estranhas...
Não se preocupe, pois
são simplesmente coisas do amor...
Osculos e
amplexos,
Marcial
Para falar sobre as coisas
do amor, é preciso entender todos os seus caprichos, é preciso considerar que o
amor não precisa ser entendido, basta ser amado e praticado, e não podemos nos
esquecer de que onde existe amor, existe tudo, pois só nos completamos, se
soubermos amar e ser amados, e sobretudo, se nos amamos, tendo bem presente que
respeito e sinceridade são fundamentais, e havendo sinceridade, vamos continuar
sempre amando, pelo menos amando a vida, e melhor ainda, amando na
vida...
Quem já viveu, ou está
vivendo, sabe que o amor é uma muito gostosa e doce sensação, que
consegue aquecer o coração quando bem vivido, mas em compensação, pode nos tirar
a razão, levando-nos a muitas loucuras, e é bom ressaltar que a paixão é a mais
perigosa de todas, pois se provoca gostosas sensações, tem duração efêmera, e o
amor é algo que deve ter um prazo de validade sem limite, esperando-se que dure
para sempre, ou pelo menos enquanto for vivido com ternura, e podemos dizer,
parafraseando Vinicius, "que seja eterno enquanto é
terno..."
Alguns dizem que quando queremos explicá-lo, é porque ele
deixou de existir.
Mário Quintana, em sua profunda sabedoria, nos legou uma
mensagem muito interessante.
"Quem não comprende um
olhar, tampouco compreenderá, uma longa
explicação".
E podemos também nos
socorrer da escritora Marina Colasanti:
" O Amor não é louco...sabe muito bem o que
faz, e nunca, nunca...age sem motivo.
Loucos somos nós, que insistimos em
querer entendê-lo, no plano da razão".
Depois de tão sábias
mensagens, fica fácil entender que
em seus caprichos, o amor nos mostra que
para sentir o
amor, só é preciso despojar-se do orgulho, limpar o espírito dos bloqueios e
permitir que o nosso coração comande a nossa razão, e assim para que se possa
sentir e viver o amor, quando ele surgir, devemos estar com o coração aberto e o
espírito desarmado, para aceitá-lo e vivê-lo em sua plenitude, uma vez que se
formos colocar restrições a ele, evidentemente não poderá dar certo, pois
eventuais acertos quanto a quaisquer diferenças de personalidade, poderão e
deverão ser feitos, mas com diálogo, com calma e ponderação, sem bloqueios
preestabelecidos.
Se valer a pena, sempre se
pode e se deve reavaliar muitos valores que considerávamos imutáveis, mas há que
se considerar que esse pensamento despojado deverá ser mútuo. Se necessário
for, ambas as partes deverão reavaliar conceitos e sonhos, o que poderá
possibilitar uma boa coexistência.
Devemos considerar que o amor sem dor, é
aquele que completa a nossa existência, que nos faz maior e mais confiantes, e
nos mostra as belas coisas e dá um sentido especial à nossa vida. Esse é o amor
recíproco, em que ambos se amam com igual intensidade. É o amor com que todos
sonham. Não há quem não deseje viver um amor assim. Pleno, completo, com a
mistura ideal de amor, carinho, amizade, paixão, tudo devidamente diluído e
pronto para ser servido. Mas também exige alta dose de compreensão, ponderação,
e também de renúncia, para que o entendimento seja perfeito, que só é
conseguido, se todas as arestas foram aparadas, para que o mecanismo do motor do
amor funcione sem quaisquer panes.
Esse, sem dúvida, é o amor
inexplicável, que traz em si a doçura e o amargor, que deixa tudo delicioso, ou
totalmente sem sabor, que nos leva para lindas emoções, ou não...
Pode ser o
amor para toda a vida, se houver a reciprocidade, ou o amor sem volta, quando só
um dos parceiros ama, mas se isso ocorrer, há que se repensar tudo, e procurar
equacionar esse amor sem razão, e assim, transformá-lo em amizade, se for
possível, ou então simplesmente desistir e partir para outra. Malhar em ferro
frio, muitas vezes provoca mais dor. É preciso entender que mais vale uma boa
amizade, onde ainda exista carinho e consideração, do que forçar uma situação,
que será sempre desconfortável.
Para evitar essa situação, não há vacina nem
antivírus que dê bons resultados. O ideal é relaxar e entregar-se, e se for
contaminado pelo vírus W-Love, o ideal é relaxar, entregar-se a seus efeitos, e
cama, e se alguém nunca passou por nenhuma dessas experiências, pode até dizer
sem mentir, que existiu, mas não viveu, pois, realmente, quem nunca amou na
vida, passeou pela Terra, mas não viveu de fato.
Antes que se funda a cuca
tentando definir o amor, vamos ter UM LINDO DIA, amando este dia que está
nascendo...
Marcial Salaverry
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