FASCINANTE

07/10/2013

Certamente O Coração Tem Suas Razões

"O coração tem razões que a própria razão desconhece..."
Sábias palavras...
Mas... Quais serão essas razões?
Certamente, o coração as tem...
Vamos tentar descobri-las...
Osculos e amplexos,
Marcial
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Corroborando essa afirmativa, recentemente ouvi uma frase muito interessante, creio que seja de L'Inconnu, e é plena de sabedoria, senão vejamos...

"O coração tem razões que a própria razão desconhece..."
Creio que todos já a leram ou dela ouviram falar, e de fato, encerra uma grande verdade, pois o coração costuma pregar peças inesperadas, criando algumas situações meio inusitadas, quando sem mais aquela resolve se apaixonar de maneira, digamos, inadequada, e isso pode acontecer em diversas épocas de nossa vida.

Por exemplo, quando estamos nos bancos escolares, e resolvemos nos apaixonar por uma professora (ou professor, claro).  Fica aquela situação meio esquerda, com suspiros pra tudo quanto é lado. E quando a professora percebe que aquele moleque está apaixonado por ela, muitas vezes não sabe o que fazer, e então, tenta explicar para o garoto que as coisas não são bem assim, e tenta explicar que em francês, “je t’aime” pode significar “eu gosto de você”, sem ser uma declaração de amor, muito pelo contrário, pode indicar o carinho de uma amizade.
Mas não é fácil fazer um garoto cheio de idéias de jerico na cabeça entender isso. E é uma baita frustração, podem ter certeza.
Na adolescência, muitas vezes nos julgamos apaixonados. E isso segue pela vida afora. Tanto podemos viver um amor permanente, ou diversos amores ocasionais. Sempre a reação será a mesma. O coração bate mais forte, as pernas tremem, e muitas vezes as palavras não saem como queremos. E é uma delicia quando acertamos na Loteria do Amor.
Mas se nos apaixonamos pela pessoa errada, a tal da razão entra em atrito com o coração e tudo se complica.
O coração nunca sabe se vai haver reciprocidade no amor. Ele é meio burrinho, e se deixa dominar pelas emoções, nunca escutando a implicante da razão, que tenta mostrar que estamos entrando em fria. E se entramos de cabeça, o resultado será levar um gol no último minuto da prorrogação...
Mas também, muitas vezes a razão se engana, e acabamos por não viver um grande amor porque a ouvimos, e não demos bola para o coração.
Eis aí o grande conflito. Se corre o bicho pega, e se para, o bicho come... O que ouvir? O coração, ou a razão? É hora de tentar usar um negocinho chamado discernimento, e analisar bem a situação, nunca esquecendo que não existem parâmetros a serem seguidos, pois cada caso é um caso, e não é porque um amor não deu certo, que nunca mais nenhum outro dará.
E assim, nas questões de amor, temos que usar o meio termo. Seguir o coração, mas com a sintonia ligada na razão, para contrabalançar os efeitos, vivendo o amor, sem contudo, se entregar às loucuras da paixão. Sabendo observar os limites que poderão nos fazer sair fora da racionalidade, e sabendo nos manter no rumo, sem perder o prumo, nunca esquecendo de que, para um amor ser vivido em plenitude, é preciso que haja reciprocidade. Um amor unilateral nunca dá certo. E é justamente para entender essa diferença, que temos que ouvir a razão, o que ela tenta esclarecer para o coração...
Para digerir melhor esse problema, nada melhor do que UM LINDO DIA.

 Marcial Salaverry 

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