A vida pode ser cheia de surpresas, e certas
coisas que nos acontecem, podem nos levar a tomar certas decisões que poderão
ditar novos rumos em nossa vida, e temos que meditar muito para que possamos
ter tempo para analisar e meditar profundamente sobre o que poderá ser mais
conveniente fazer.
Sempre existirão diversas opções a ser
consideradas, sejam questões profissionais, sejam familiares, e que sempre
exigirão muita ponderação para que possamos reavaliar uma nova configuração em
nossa vida.
Por vezes, estamos com a vida totalmente
estabilizada, seja no plano profissional, trabalhando naquilo que gostamos,
seja no plano afetivo, tendo a nosso lado a pessoa que amamos.
A vida transcorre suavemente, nada podemos desejar
de melhor. Temos a vida que qualquer pessoa pode desejar, e agradecemos a Deus
por isso.
Contudo, uma fatalidade pode terminar com tudo, e
nosso amor se vai. A princípio, perdemos totalmente o rumo de nossa vida,
ficando quase como uma nau sem rumo.
Nesses momentos o que nos vale é a amizade e o
carinho de pessoas amigas, ou de nossos parentes. E apenas o que desejamos,
será desfrutar do carinho desinteressado e do conforto moral que
essas amizades poderão nos oferecer.
Não desejamos em absoluto, sequer pensar em
quaisquer relacionamentos amorosos.
Pode-se dizer que fechamos o coração para balanço. Sequer desejamos
conversar sobre o assunto.
É algo perfeitamente normal, pois o golpe sofrido
foi muito forte.
Transcrevo trecho de e-mail recebido sobre o
assunto, enviado por L’Inconnue:
“Parece que fica um pouco difícil
para as pessoas entenderem que quero apenas “recolher-me”,reavaliar minha vida.
Não desejo sequer pensar sobre algum romance, e é o que mais me acontece. Por
vezes sou obrigada a dizer claramente, o que não desejaria fazer, ou seja,
dispensar interessados em romance. Será que é muito difícil de entender que
apenas desejo pensar em mim? No que quero e vou fazer? Será que é muito difícil
entender que alguém não queira sequer pensar em novo amor? Pelo menos até que
eu decida o que fazer, o que desejo fazer por mim mesma, apenas quero pensar em
meus filhos e em minha vida. Estou “fechada para balanço”.
Bem, com certeza este é um desabafo
perfeitamente lógico e natural, em defesa de uma posição tomada com toda
consciência. É perfeitamente
compreensível tal decisão. Seu coração e seu pensamento ainda estão ocupados
por doces lembranças. Há que se dar
tempo ao tempo, até que o tempo consiga amenizar a saudade, permitindo assim que
L’Inconnue possa pensar novamente em algum relacionamento.
Analisando a situação, temos que convir ser a
melhor atitude a ser tomada. É necessário que a poeira se assente, para que se
possa pensar novamente em encontrar um novo amor, e isso surgirá naturalmente,
não devendo haver qualquer tipo insistência nesse assunto, pois acabaremos
considerando como assédio, e isso poderá acarretar alguma reação mais forte,
podendo terminar o que poderia ser uma boa amizade.
Há que se saber respeitar certas decisões, por mais
estranhas que pareçam para quem deseja interferir na vida das pessoas.
Para bem entender uma posição dessas, é preciso
saber colocar-se no lugar dessa pessoa, antes de procurar forçar uma situação.
Vamos respeitar o espaço alheio.
Viver em paz, respeitando o direito que todos tem
sobre sua vida, e sempre procurando ter UM LINDO DIA, é o que de melhor podemos fazer.
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