FASCINANTE

16/02/2017

QUANDO PRATICAMOS A REAL SOLIDARIEDADE

Um simples abraço amigo,
quando dele se tem necessidade,
é um verdadeiro ato de solidariedade...
Osculos e amplexos,
Marcial

QUANDO PRATICAMOS A REAL SOLIDARIEDADE
Marcial Salaverry

Para quem tem espírito solidário não existe época adequada, pois sempre será tempo para que ela seja exercida, e isso com toda a certeza, é algo que acontece em qualquer época do ano, e não apenas quando todos falam em solidariedade e fraternidade, e da necessidade de as  praticarmos... Contudo, da teoria à prática vai uma distância enorme.  Solidariedade, fraternidade, não é apenas pegar um pouco do que nos sobra, e distribuir para os totalmente necessitados, apenas quando são feitas determinadas campanhas incitando todos às doações.
Devemos ser fraternos e solidários durante o ano todo, e não apenas quando a mídia assim o determina. São sentimentos que devem ser levados na alma, bem em nosso interior, e não é preciso ter posses para tanto, pois nada nos custam, e podem ser distribuídos sem onerar nossos bens materiais.

O verdadeiro espírito de solidariedade está em nossa alma, e é este que deve ser distribuído a mancheias, sem economia. Nada vai nos custar e, pelo contrário, o retorno será muito lucrativo, eis que não é preciso ser rico para distribuir sorrisos, para espalhar amizade. Nada custa, e com um sorriso na alma, receberemos muitos sorrisos de retorno. Quem tem posses, pode ajuntar ao sorriso, um pedaço de pão, que será muito bem recebido, mas o sorriso sincero será prioritário.

Se problemas tivermos, melhor os resolveremos, conseguindo transmitir simpatia, ao invés de preocupação. Em nosso interior, poderemos encontrar uma solução, ou então poderemos buscar ajuda com quem puder nos ajudar, mas sem considerar o mundo culpado por nossos problemas. Carrancas não ajudam a resolver nada... Muito pelo contrário, apenas atrapalham.

Não podemos esquecer que a compreensão é uma outra forma de praticar solidariedade e fraternidade. Se alguém errou, antes de condenar, devemos ouvi-lo. Quem sabe existem razões para seu erro. Ouvir e escutar, e depois opinar, podem evitar a reincidência do erro praticado, mais do que o condenando simplesmente.

Assim, a bandeira da Paz, sempre deve ser acenada. Sempre devemos tê-la em nosso coração. Faz um bem tão grande, além do que um espírito pacífico sempre espalha amizade e compreensão. Não devemos chegar ao extremo de oferecer a outra face, porque afinal, somos humanos. Mas, apenas em legitima defesa devemos nos esquecer da paz. Sendo agredidos, claro que devemos defender-nos. Não devemos agredir, pois toda ação violenta implica numa reação de igual ou maior força, sem esquecer que um ato amistoso, normalmente causará uma resposta pacífica. Não é regra geral, pois ao lidarmos com pessoas de má índole, pacifismo pode ser considerado covardia.
Enfim, cada caso sempre será um caso.

Não devemos ser egoístas com nossos conhecimentos. Nada nos custará dividi-los com que tem sede de saber. Se aprendemos, é porque alguém nos ensinou, e não é lícito recusar a transmiti-los. Nem tampouco desprezar quem não os tem, e quer aprender. Ninguém é superior ou inferior a ninguém. Depende das possibilidades e da capacidade de absorção de ensinamentos. E se alguém tem dificuldade para nos entender, podemos tentar explicar melhor, antes de simplesmente chamá-lo de burro.

Sempre teremos algo para doar, basta consultar nosso interior. Seja um sorriso, seja um ato de bondade, seja um ato de perdão para alguma injustiça que sofremos, ou para algo que nos prejudicou ou feriu, ou seja simplesmente distribuindo amor.

Esse o grande segredo, que explica o que é solidariedade e fraternidade. É simplesmente distribuir amor.
E isso crianças, todos temos em nosso coração. Nada nos custa distribui-lo. E não apenas em época de festas, ou quando  existem campanhas direcionadas, mas durante o ano inteiro, sempre quando nos for possível, sempre que o quisermos fazer.

Venham... Unam-se... Mãos dadas... desejando-nos, e a todos, UM LINDO DIA. 

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