Quem foi que disse que amores virtuais
não dão certo?
Também ficam reais...
Veja a história de LunaPiccola e Sunshine...
Osculos e amplexos, e votos de felicidade...
*(Esta
história real foi escrita em 22/09/2005 a pedido
de
LunaPiccola e Sunshine...)
A Internet, e seus encontros internetários, algo que sempre gera controvérsias. Alguns acham ser impossível haver seriedade nesse tipo de relacionamento, enquanto outros acreditam ser perfeitamente possível surgir um amor, mesmo sem o contato físico, e o amor firmar-se mais ainda após o conhecimento físico.
Isso aconteceu com Lunapiccolla e Sunshine (os
nicks que usavam...)
Lunapiccolla morava em São Paulo, tinha uma vida boa, bem estruturada, mas teve a infelicidade de fazer um péssimo casamento, com uma criatura que conseguiu desmanchar todo um patrimônio arduamente conquistado com o esforço de ambos. E mais ainda, tinha uma família paralela. Por causa desses percalços todos, Lunapiccolla ficou com a saúde abalada, e, após uma série de desilusões, resolveu mudar para Porto Alegre, onde conseguiu uma boa colocação, que lhe permitiria continuar a cuidar de seus filhos. Preparou-se para curtir a solidão de uma vida sem amor, já que não pretendia relacionar-se com mais ninguém. Estava desiludida com o amor e com os homens.
Lunapiccolla morava em São Paulo, tinha uma vida boa, bem estruturada, mas teve a infelicidade de fazer um péssimo casamento, com uma criatura que conseguiu desmanchar todo um patrimônio arduamente conquistado com o esforço de ambos. E mais ainda, tinha uma família paralela. Por causa desses percalços todos, Lunapiccolla ficou com a saúde abalada, e, após uma série de desilusões, resolveu mudar para Porto Alegre, onde conseguiu uma boa colocação, que lhe permitiria continuar a cuidar de seus filhos. Preparou-se para curtir a solidão de uma vida sem amor, já que não pretendia relacionar-se com mais ninguém. Estava desiludida com o amor e com os homens.
Instada por um amigo, resolveu penetrar no mundo da
Internet, mas apenas com a idéia de “conversar” mesmo à distância com pessoas
de sua idade, preferencialmente com mulheres, com as quais poderia trocar
idéias, receitas, e manter aquele papo gostoso, e assim construir novas
amizades.
Fez uma busca nos perfis masculinos, curiosa com as buscas do sexo oposto, mas achava difícil aos 48 anos um homem com idade próxima a sua ter interesse nela. Os homens, pensava ela, querem mulheres mais novas pelo menos 20 anos. Teria que encontrar alguém próxima aos 70 anos? Muito velho!.
Fez uma busca nos perfis masculinos, curiosa com as buscas do sexo oposto, mas achava difícil aos 48 anos um homem com idade próxima a sua ter interesse nela. Os homens, pensava ela, querem mulheres mais novas pelo menos 20 anos. Teria que encontrar alguém próxima aos 70 anos? Muito velho!.
Sunshine, gaúcho de nascimento, viveu muitos anos
em São Paulo, onde constituiu uma família feliz. Sofreu um drama, quando sua
esposa descobriu estar com uma doença terminal. Seu penar durou muitos meses.
Após seu falecimento, sentiu o mundo desabar de vez, pois a amava muito. Não
tinha mais ânimo para nada. Seus filhos conseguiram convence-lo a comprar um
computador, e trataram de ensinar seu funcionamento. Mas ele não tinha vontade
para tanto. Contudo, foi convencido a entrar numa sala de bate papo para ver se
encontrava alguém para conversar. Deixou seu perfil cadastrado, mas apenas
porque seu filho, depois de muito insistir, acabou fazendo ele mesmo. Quatro
meses após a morte da esposa, perde o filho também, aumentando sua tristeza e
sua solidão.
Luna só procurava conversar com mulheres, e Sunshine queria mulheres apenas para não ficar sozinho, pois não acreditava num outro envolvimento. Conheceu duas ou três pessoas mas não passou de um encontro com um bom papo. Ele sonhava com uma nova companheira, pois não conseguiria passar os seus dias sozinho. Procurava perfil de loira, ruiva, japonesa. Morena nem pensar. Nunca havia namorado com uma morena... Não era seu tipo.
Quase que por acaso, numa das vezes que Luna
entrou, teve sua atenção atraída pelo perfil de Sunshine. Escreveu para ele, e
começaram a conversar. Descobriram que ambos apenas queriam esquecer suas
dores. Assim, nasceu a amizade entre eles. Sentiram-se ligados por laços de
tristeza, mas nas conversas que se seguiram, descobriram muitas afinidades. Não
queriam trocar fotos. Luna queria primeiro conhecer a alma de Sunshine antes de
travar conhecimento. Ele imaginava como seria essa morena, mas apenas por
curiosidade. Com morena ele não pensava em se envolver.
Apesar de não desejarem qualquer envolvimento, a
amizade foi crescendo. Ao mesmo tempo, ambos sentiram que poderia surgir algo
mais forte entre eles. De uma amizade muito sincera para o amor, foi um pequeno
passo. Luna e Sunshine sentiram que poderiam dar um novo rumo à vida. Havia
aquele receio de que no conhecimento físico, pudesse haver alguma decepção. Mas
não poderiam continuar naquela situação. Sentiram que esse amor assim surgido,
sem qualquer procura, sem que eles o quisessem, poderia terminar com a tristeza
em que ambos viviam.
Sunshine insistia para jogar a cartada decisiva, e,
como morava em Canoas, após 40 dias de haverem tomado a decisão de se
conhecerem, e com a concordância de Luna, resolveu ir até o Porto Alegre para
conhecer sua já querida Luna, e ela por seu lado, não via a hora de conhece-lo.
De receber aquele abraço e aquele beijo tantas vezes trocado via Internet.
Tantas vezes trocado por telefone, nas intermináveis conversas que faziam a
alegria da Embratel.
E foi o que aconteceu. Quando se conheceram,
parecia ser apenas um reencontro de velhos conhecidos após uma prolongada ausência.
Quando se encontraram, ambos tímidos, apenas conversavam. Conversavam e
pensavam nos beijos que poderiam dar, mas tinham receio. Despediram-se, e Luna
tomou a iniciativa de dar o chamado selinho. Sunshine aproveitou a
oportunidade, a abertura e lhe deu um beijo ardente, e viveram no real aquele
amor tão anelado, tão sonhado em longas noites de solidão.
O amor que era apenas virtual, com o conhecimento físico, revelou-se em sua plenitude, terminando com aquela solidão que os atormentava, e assim, eles conseguiram transformar um lindo amor virtual, num maravilhoso amor real.
O amor que era apenas virtual, com o conhecimento físico, revelou-se em sua plenitude, terminando com aquela solidão que os atormentava, e assim, eles conseguiram transformar um lindo amor virtual, num maravilhoso amor real.
E estão vivendo essa linda história já há um ano e
oito meses, e agora vão se casar.
Parabéns crianças... É gostoso ver que a Internet, ao lado de hackers, disseminadores de vírus, e tanta gente mal intencionada, também tem seu lado bom. É certo que existem muitos casais que, a exemplo de Sunshine e Lunapicolla, encontraram sua felicidade, encontraram o amor, começado sem qualquer idéia preconcebida, meio que a contra gosto numa sala de bate papo da Internet.
Parabéns crianças... É gostoso ver que a Internet, ao lado de hackers, disseminadores de vírus, e tanta gente mal intencionada, também tem seu lado bom. É certo que existem muitos casais que, a exemplo de Sunshine e Lunapicolla, encontraram sua felicidade, encontraram o amor, começado sem qualquer idéia preconcebida, meio que a contra gosto numa sala de bate papo da Internet.
E que essa felicidade se perpetue, é que desejam os
respectivos filhos e familiares, e, claro todos aqueles que conhecerem uma
história tão linda. Realmente, esse amor é muito lindo, e que seja eterno,
enquanto é terno.
Agora em setembro, se casam e muitos outros amigos que conheceram pela internet estarão presentes na cerimônia.
E, como nos velhos contos de fadas, que se possa dizer "...e viveram felizes para sempre..."
Agora em setembro, se casam e muitos outros amigos que conheceram pela internet estarão presentes na cerimônia.
E, como nos velhos contos de fadas, que se possa dizer "...e viveram felizes para sempre..."
Esta história bem real foi escrita em 22/09/2005, a
pedido dos noivos.
E agora pergunto se Lunapiccola e Sunshine
continuam sua história.
Gostaria de saber se realmente "viveram
felizes para sempre..."
De qualquer maneira, para eles e para todos, fica
meu desejo de
UM LINDO DIA.
Marcial
Salaverry
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